Vítor Bruno e o favoritismo na Liga Europa: "Se pudesse chutava para fora do estádio"
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Vítor Bruno (treinador do FC Porto):
Análise: "Começámos bem, a chegar com relativa facilidade à área deles, mas nunca sentimos o jogo totalmente controlado. O adversário jogou de forma muito direta e física e conseguiu transitar com frequência até à nossa baliza. Aliás, o indicador mais forte disso na primeira parte é o número de faltas cometidas. No segundo tempo, quando fazemos duas alterações, sofremos o 3-1 com o adversário reduzido a 10. A partir daí, foi tentar muito. Houve aproximações à baliza adversária, mas o Bodo/Glimt também teve uma ocasião clara para marcar".
Desvantagem: "Jogámos muito com o coração e através dos flancos, mas eles fecharam-se bem e agarraram-se ao que tinham conquistado. Perdemos, está fechado e não adianta olhar mais para este jogo. Há que olhar para o próximo e atacar da melhor maneira, com uma mentalidade diferente. Não creio que tenha havido uma má abordagem depois do 1-0. O jogo estava numa fase muito precoce e não nos íamos resguardar atrás, ficando à espera do adversário para sair em transição. Quisemos manter-nos fiéis ao que somos, mas o adversário foi organizado, contundente e fez-nos mal".
Favoritismo do FC Porto na Liga Europa: "Se pudesse, não chutava para canto, mas para fora do estádio. É um peso demasiado elevado para um plantel muito jovem e com gente nova. Queremos ganhar, mas aquilo que tiver de acontecer tem de ser consequência do trabalho diário e do compromisso deles com a mentalidade do FC Porto. Pensar muito à frente é o primeiro erro para tropeçar. Tropeçámos e temos de nos levantar. Isto é para quem se levanta rápido".
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Kjetil Knutsen (treinador do Bodo/Glimt):
"Foi um grande jogo. Jogámos contra uma equipa de topo e tivemos grande entreajuda e atitude na forma como defendemos. Estou muito orgulhoso dos meus jogadores. É uma grande noite para o clube.
Foi um grande início, mas sabemos que temos de fazer o nosso trabalho nos jogos em casa. Por agora, importa o quão orgulhosos estamos. Esta cidade é pequena e tem quase 50.000 pessoas. É uma questão de identidade dentro e fora de campo.
O FC Porto é uma equipa muito boa. O ‘onze’ inicial foi um pouco surpreendente para mim. Talvez tivessem tido algum receio pelo campo (sintético), mas continuam a ser um dos favoritos nesta competição".