Vítor Bruno: "É um erro se começarmos a projetar o futuro e esquecer o que vem amanhã"
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Análise ao jogo: “Eu acho que se olharmos para o adversário pelo que vale, temos de perceber que é um sério aviso o que tem feito em casa. Nos últimos 8 jogos ganhou todos, nos últimos 30 ganhou 24. Tem de nos deixar em alerta. Este formato de competição obriga a roçar a perfeição em todos os jogos, qualquer deslize pode hipotecar o que queremos mais à frente".
Relvado: “Temos de olhar para estas adversidades para fazer emergir o nosso caracter mais corajoso. Uma possível vantagem do adversário acaba por se esfumar se fizermos disso um estímulo. Há 36 anos, o FC Porto ganhou uma Taça Intercontinental num relvado praticamente cheio de neve. É uma inspiração para nós".
Candidatos a vencer a Liga Europa: “Candidatos a querer muito a ganhar o jogo, apenas e só. O cartão de visita do adversário é de algum peso e temos de olhar para eles desconfiados”.
Rotação: “Nesta fase da época não me parece que seja o caso. Amanhã (quarta-feira) até pode acontecer alguma alteração, mas não vai haver nenhuma revolução no onze”.
Obrigação de vencer a Liga Europa: “O peso do clube obriga-nos a olhar sempre com uma vontade de encher de troféus o museu, a partir daí não temos muitos caminhos alternativos. Ganhou duas vezes neste milénio a prova, se calhar até posso pedir conselhos ao presidente que foi a última pessoa a ganhar, mas é difícil. É um erro se começarmos a projetar o futuro e esquecer o que vem amanhã (quarta-feira). É um passo para cair. Temos de estar coesos, fortes, intensos. Obviamente que o FC Porto tem sempre a ambição de vencer troféus, porque faz parte. Temos a pressão de nos comprometer diariamente com a vitória. É uma prova exigente, com formato diferente, toda a gente vai querer deixar um carimbo forte. É um passo de forte, ganhando raízes fortes do que tem de ser uma ambição forte, de um vício de ganhar, sem o qual não conseguimos viver. É esse o nosso desafio”.
Bodo/Glimt: “Ganhou 6-1 à Roma e volta a ganhar 2-1 na fase a eliminar. Tem uma forma de jogar peculiar, que diz muito da valia do plantel, tem a capacidade de vestir diferentes peles ao longo do jogo. Diz muito do trabalho do treinador. Se dermos espaço aos jogadores estamos sujeitos a que nos façam mal. Vamos ter as nossas oportunidades de ferir adversário nos pontos mais débeis, mas será um erro deixar o Bodo fazer o jogo que quer fazer. Se não fugirmos ao que somos, estaremos sempre mais perto de ganhar, obviamente com respeito pelo adversário”.
Estreia na Europa: “É um marco, será o que tiver de ser. Não ligo a métricas, dados, números. Não tenho muito interesse. Ficarei satisfeito por me estrear com uma vitória, porque são três pontos para o FC Porto”.
Calções: “Não vale a pena criar um estigma. Obviamente seria um ato de loucura, ou de muito pouca inteligência, mas nunca se sabe. É o que tiver de ser”.