Vítor Bruno: “Já ganhámos duas vezes a Liga Europa neste milénio, é uma pressão extra”
Vítor Bruno
Carreira: “Senti uma paixão pelo jogo. Joguei futebol desde cedido, mas sentia que esse poderia não ser o caminho para mim. Como adjunto estive desde 2008, estamos a falar de 16 anos, sensivelmente. Fiz cinco anos de formação académica em Coimbra, na faculdade. Dá sempre argumentos e bases para alicerçar aquilo que são os nossos conceitos e amadurecer ideias. A faculdade deu uma coisa que é impagável e dou graças a Deus por ter acontecido, que é ter conhecido a minha esposa na faculdade. É alguém que me confere toda a tranquilidade que preciso de ter. Foi a minha grande vitória na faculdade”.
Fora dos relvados: “O Vítor Bruno é muito daquilo que é no contexto profissional. Se estivesse aqui a minha esposa diria que eu estou chato e impossível de aturar nesta fase, nesta nova função. Não consigo dedicar muitas vezes o tempo à família e aos filhos, por estar embrulhado naquilo que é o trabalho e a exigência que ele confere”.
FC Porto: “Há jogadores numa fase precoce dessa carreira e sabem que quando conseguirem maturar o talento que nasceu que eles, com o compromisso, o trabalho, a entrega e vão atingir nível de maturidade que vai possibilitar ir para um nível diferente”.
Europa: “Eu quero uma equipa ambiciosa, viciada a ganhar, que faça disso uma droga sem a qual não consegue viver. Na Europa queremos deixar uma marca forte, até porque temos um passado que nos diz que o FC Porto tem uma marca forte. Já ganhámos por duas vezes a Liga Europa neste milénio, é uma pressão extra, um acrescento de responsabilidade. Todo os jogos vão ser decisivos. Vamos defrontar o campeão da Noruega (Bodo/Glimt), Dinamarca (Midtjylland) e Israel (Maccabi Tel Aviv). Existem jogos de cartaz, mas para mim todos são importantes e decisivos para passar à fase seguinte”.
Alan Varela
Carreira: “Tenho boas memórias, foi um momento que sonhei, desfrutei ao máximo, aprendi muito e vou estar sempre agradecido ao Boca Juniors. Os meus primeiros passos foram num clube de bairro, os Pasadores, foi o onde cresci, desfrutei do futebol. Depois fui para o Boca Juniores, fiz lá a formação. Ensinam-te a competir, a aproveitar e cresces a saber que é muito importante”.
Alan Varela como jogador: “Considero-me humilde, tranquilo fora do relvado. Lá dentro tenho não ser assim porque se não passam-me por cima. Tento ter uma presença forte e ser respeitado. Fazer o que o mister pede, num meio-campo sozinho ou com dois. Vou dar sempre o melhor e ajudar a equipa”.