Limitações financeiras do futebol profissional não afastam sonhos do Wrexham
Depois de 15 anos na National League, o Wrexham foi promovido à League Two, quarto escalão do futebol inglês, graças ao investimento de Ryan Reynolds e Rob McElhenney. Os dois atores compraram o clube por 2,3 milhões de euros e em termos de restruturação, transferências e salários já terão despendido cerca de 11,3 milhões de euros.
Contudo, a entrada nas provas profissionais, sob alçada da EFL, vai colocá-los sob alçada de novas regras em termos financeiros. De acordo com o regulamento da League Two, os clubes só podem gastar até 50 por cento do volume de negócios em jogadores (contratações e salários) acima dos 21 anos.
Uma limitação que, para já, não preocupa o clube galês.
"Na realidade estamos a conseguir receitas muito interessantes em termos de patrocínios e merchandising devido ao interesse que a equipa gerou. Não nos vamos preocupar muito com isto e, obviamente, vamos gastar dentro dos limites que nos forem permitidos. Estamos focados em crescer e acreditamos que o céu é o limite", explicou Humphrey Ker, diretor-executivo do clube galês, à BBC.
Graças à polarização gerada pelo mediatismo de Ryan Reynolds e Rob McElhenney, o Wrexham conseguiu atrair empresas como a TikTok e a Expedia para investir no clube. Além disso, o emblema galês tornou-se uma sensação nas redes sociais, com o anúncio da subida a superar os 15 milhões de visualizações no Twitter.