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Carlos Pereira quebra silêncio: "Todos querem o melhor para o Marítimo e eu não fujo à regra"

Mário Rui Ventura
Carlos Pereira, antigo presidente do Marítimo
Carlos Pereira, antigo presidente do MarítimoCS Marítimo
Carlos Pereira, antigo presidente do Marítimo, quebrou esta terça-feira o silêncio, em entrevista à RTP Madeira, assumindo a sua mágoa pela descida de divisão do emblema insular, que estava à 38 anos no escalão principal do futebol português.

Descida de divisão: "A descida é dolorosa para os sócios do Marítimo e para a região. Vamos esperar que ainda possa existir uma luz ao fundo do túnel. Há que refletir muito bem sobre o que se passou e criar condições para o futuro."

 Erros cometidos: "O recrutamento faz-se, mas o acompanhamento é muito importante, naquilo que é a vivência diária do Marítimo. O problema do Marítimo nunca foi dinheiro".

O que falhou: "Penso que faltou alguma experiência nesta direção. Quem está na bancada, há um treinador em cada sócio, em cada sócio, há um diretor, mas quando se assume as responsabilidades, vimos que é completamente diferente".

Ajudar o clube: "Todos querem o melhor para o Marítimo e eu não fujo à regra. Naquilo que depender de mim e for possível ajudar. Desde que seja solicitado, estarei sempre ajudar, esta ou outra direção. Se esta não precisou, não sei se virá a precisar, ou se haverá outros que possam necessitar".

Regresso ao dirigismo: "A minha página virou-se. Não podem ter essa preocupação. O que quero e todos os maritimistas querem, é que o Marítimo volte rapidamente à primeira divisão, independentemente das pessoas que estão à frente. As pessoas passam e o clube fica."