Esta transferência foi anunciada pelo Flashscore em primeira mão, a 23 de agosto. Agora, trazemos-lhe a história deste avançado brasileiro, que trabalhava numa padaria antes de começar a brilhar com a camisola do Corinthians.
Formado no gigante brasileiro, Cauê passou ainda pela formação do Novorizontino, clube do interior de São Paulo.
Antes de ser profissional, porém, Cauê trabalhou numa padaria, onde fazia entregas de bicicleta.
"Comecei na escolinha de futebol, estudava e jogava à bola. No começo não me interessava tanto pelo futebol, mas fui aprendendo e comecei a gostar, tanto que fazia dois turnos: à tarde e à noite. Quando fiz 13 anos consegui um emprego numa padaria. Aí parei com o futebol, fiquei no trabalho e nos estudos. Era entregador, rodava Guará com a minha bicicleta (risos), fiquei um ano. Mas mudei o meu período na escola, estudava à tarde e eles não precisavam de ninguém que trabalhasse de manhã. Eu trabalhava lá por necessidade, o meu pai cobrava-nos bastante", contou o avançado.
Foi numa presença na Copa Guará, na formação, que Cauê deu nas vistas e ganhou os elogios do treinador do Novorizontino, que o indicou para aformação do clube de Interior de São Paulo.
"Quando fui dispensado da padaria, voltei a jogar futebol, pois voltei a ter tempo livre. Aí joguei a Copa Guará e sempre tinham muitos olheiros. Aí eu rebentei, fiz muitos golos. Então o técnico do Novorizontino viu-me e gostou do meu futebol, ele estava presente no campeonato. Falou com meu pai, sem saber que era meu pai 'Quem é esse camisa nove aí?' O meu pai respondeu 'É meu filho'. Então ele passou um número para ele e pediu que ligasse depois do Campeonato. Eu fui eliminado na meia-final, quando cheguei a casa estava triste e o meu pai decidiu dar-me a notícia. Que eu iria para Novo Horizonte para fazer testes no clube, aí fiquei feliz de novo (risos)", lembrou Cauê.
Pela equipa principal do Corinthians, Cauê fez 14 jogos e marcou dois golos. As exibições atraíram o interesse do Grupo City, dono de diversos clubes. Assim, o avançado deixou o Brasil rumo à Bélgica, para vestir a camisa do Lommel SK, um dos afiliados do grupo. O Benfica será a sua terceira equipa da carreira como profissional.