Académico de Viseu 2-1 GD Chaves
No Estádio do Fontelo, Yuri Araújo, aos vinte minutos, adiantou a formação viseense, na recarga a um remate ao poste de André Clóvis, e Marquinho, aos 26, também com uma recarga vitoriosa, a uma defesa incompleta de Vozinha, fez o segundo do Académico de Viseu.
Tarde muito quente no Estádio do Fontelo, com 2.100 espetadores nas bancadas para um jogo solidário, com a receita a reverter para os Bombeiros Voluntários e a Cruz Vermelha de Viseu, a assistirem a uma partida onde os viseenses foram dominadores no primeiro tempo, com destaque para o tridente ofensivo com Ott, Yuri Araújo e o ponta de lança André Clóvis, a darem muito que fazer à defesa flaviense.
Os golos acabaram por ser o corolário do melhor futebol dos viseenses, enquanto Gril passou todo o primeiro tempo sem uma defesa digna de registo.
No segundo tempo, a matriz de jogo alterou-se com Rui Ferreira a recuar a linha defensiva, e a apostar no contra ataque, enquanto os flavienses procuravam um golo que os fizesse reentrar na discussão do resultado.
Kusso e Sanca, em lances individuais, deixavam a defesa academista em alerta, mas sem que Gril fosse muito incomodado. A melhor oportunidade para o Desportivo de Chaves aconteceu aos 74 minutos, com um cabeceamento de Sanca a obrigar o guarda-redes esloveno a uma defesa difícil.
O melhor que os comandados de Marco Alves conseguiram foi reduzir a diferença, com Wellington, de cabeça, a bater Gril aos 89 minutos.
Leixões 2-1 Benfica B
Na primeira jornada do campeonato, os lisboetas abriram o marcador através do central norte-americano Joshua Wynder, aos 42 minutos, o Leixões empatou ainda antes do intervalo, aos 45+2, graça a um autogolo de Gustavo Marques e o atacante costa-marfinense Mozino fez o 2-1 final.
O Benfica B foi vítima de si mesmo: falhou uma grande penalidade, fez um autogolo e sofreu duas expulsões, antes de o emblema de Matosinhos chegar ao tento da vitória.
Na sequência de um canto no lado esquerdo, porém, o Benfica B ganhou uma grande penalidade, por alegada mão na bola de Moshood. Nuno Félix encarregou-se de bater a falta e rematou forte, mas Stefanovic defendeu.
O ascendente benfiquista foi materializado pelo central norte-americano Joshua Wynder com um cabeceamento certeiro no seguimento de um canto em que se impôs aos centrais leixonenses.
O intervalo aproximava-se, mas o Leixões pressionou e marcou mesmo num lance de insistência em que Werton surgiu descaído sobre a direita, já na área adversária, atirou rasteiro e Gustavo Marques, acossado, desviou para a bola para a sua própria baliza.
Depois de ter falhado uma grande penalidade na primeira parte, Nuno Félix viu o cartão vermelho por uma falta grosseira sobre Hugo Basto aos 61 minutos e deixou o Benfica B fica a jogar com menos um. Em superioridade numérica, o Leixões passou a ter mais bola, tornou-se então mais perigoso e Paulité quase bateu André Gomes aos 67 minutos com um remate em arco.
Acabado de entrar, Paul Okon pisou André Simões e o árbitro mostrou-lhe o cartão amarelo e depois alterou a sua decisão após ser alertado pelo videoárbitro (VAR), punindo o jogador com o vermelho.
O Benfica B viu-se, assim, a jogar com nove unidades e isso teve consequências aos 78 minutos, porque o Leixões aproveitou e virou o jogo a seu favor aos 78 minutos com um golo de Mozino depois de um ataque conduzido pelo corredor esquerdo e de uma defesa incompleta de André Gomes.
Mafra 0-1 Paços de Ferreira
Após a má entrada na Liga 2 na época passada, o Paços de Ferreira entrou da melhor maneira nesta temporada em que tenta regressar ao convívio dos grandes e foi a primeira equipa a vencer nesta edição do segundo escalão.
Os Castores precisaram apenas de dois remates à baliza e uma oportunidade clara para vencerem em Mafra, onde o novo treinador Carlos Vaz Pinto (leia aqui a entrevista ao Flashscore) não teve um arranque feliz.
Uma boa jogada coletiva foi finalizada com classe por Rui Fonte (36'), que finalizou de pé direito o passe atrasado de João Caiado, numa altura em que o Paços começava a ficar por cima do encontro.
A correr atrás do prejuízo, o Mafra carregou na segunda parte, mas foi sempre travado por Marafona. O guarda-redes do Paços de Ferreira brilhou com duas intervenções a remates de Miguel Falé e Andreas Nibe para segurar os três pontos.
Marítimo 2-2 Tondela
Quatro golos, bons momentos e emoção até final. Com o Oceano Atlântico como pano de fundo, pode dizer-se que o cartão de visita da Liga 2 promete espetáculo, ainda que Marítimo e Tondela tenham entrado com apenas um ponto neste arranque de campeonato.
A equipa maritimista entrou melhor na partida e registou o primeiro golo da Liga 2, num lance construído à esquerda, com Patrick Fernandes a antecipar-se a João Afonso para abrir o marcador, após cruzamento de Fábio China (20').
O golpe podia ter pesado para o Tondela, mas a equipa de Luís Pinto não podia ter pedido melhor reação. Roberto deu o mote para a reviravolta e fez, aos 24', o golo do empate, após recuperaçaõ de Hélder Tavares no meio-campo. O avançado da equipa do distrito de Viseu deu novamente nas vistas quando, três minutos mais tarde, fez um golo já candidato a figurar entre os melhores da época na Liga 2 (27').
Na segunda parte, o Tondela podia ter sentenciado o marcador, mas o cabeceamento de João Afonso (86') acabou por bater no poste. Martim Tavares, lançado ao intervalo, fez o 2-2 de cabeça (90'+2).