Länk Vilaverdense 1-2 Nacional
Não foi o melhor dos jogos tecnicamente, mas a intensidade e entrega dos intervenientes, principalmente no segundo tempo, valeu o bilhete dos 686 espetadores presentes em Paços de Ferreira (números demasiado generosos da organização), em que, mais uma vez, o Länk Vilaverdense pagou a fatura da inexperiência, sofrendo golos em momentos-chave.
O jogo opunha duas equipas necessitadas de pontos e a primeira parte foi entretida, sem deslumbrar, com a bola a rondar as duas balizas, num equilíbrio que se desfez nos últimos cinco minutos, altura em que o Länk Vilaverdense, inspirado pelo melhor lance do encontro (não valeu golo por posição irregular de Harramiz), ameaçou marcar em três remates perigosos de fora da área.
O Nacional, que tivera nos pés de Chuchu Ramírez a primeira e maior oportunidade de golo do jogo, aos 23 minutos, adiantou-se mesmo, contra a corrente de jogo, já nos descontos, por Witi, completamente solto na área, a corresponder a um cruzamento de Gustavo Silva da direita.
Os insulares ficaram mais tranquilos após o reatamento, com o segundo golo, saído da cabeça de Carlos Daniel, após assistência de Gustavo Silva em cruzamento de Witi da esquerda, mas a reação dos ‘locais’ foi interessante a partir da cabeçada feliz de Laércio, aos 64 minutos, a reduzir.
O Länk Vilaverdense insistiu, pressionou muito, ainda ameaçou o empate, mas foi o Nacional, no quarto dos nove minutos de compensação, a ficar mais perto do golo.
Na tabela, o Nacional ascendeu ao oitavo lugar, com os mesmo seis pontos do Académico de Viseu, sétimo, enquanto o Länk Vilaverdense é último, com um.
Leixões 1-1 Benfica B
No Estádio do Mar, com um ponto ao cabo de quatro jornadas, a missão do Leixões ficou ainda mais dificultada antes da meia hora, quando Stefanovic cometeu grande penalidade e Maestro, da marca dos 11 metros, colocou o Benfica B na frente do marcador.
Quando tudo apontava para a derrota da equipa de Matosinhos, eis que a reação da equipa da casa resultou mesmo no golo do empate, quatro minutos para lá dos 90, por intermédio do regressado central Léo Bolgado.
Com este resultado, o Leixões mantém-se no fundo da tabela mas agora com dois pontos, os mesmos do Tondela, enquanto o Benfica B surge mais acima, com quatro pontos.
Torreense 3-1 Oliveirense
A jogar em casa, o Torreense entrou a todo o gás e, aos oito minutos, já vencia por 2-0, com dois golos do argentino Jorge Correa, aos 5', assistido por Antoine, e aos 8'.
A Oliveirense, porém, conseguiu reagir mas foi sempre sendo anulada... pelo VAR. Aos 34 minutos Anthony Carter marcou mas estava em fora de jogo, repetindo-se o filme em cima do intervalo, aos 45+5, com mais um golo anulado ao avançado australiano.
Em cima da hora de jogo, porém, a Oliveirense conseguiu mesmo chegar ao golo que tanto procurou, por intermédio de Schutte.
Aos 73 minutos o Torreense teve soberana oportunidade de selar a conquista dos três pontos, com um penálti cometido por Kazu mas que Welthon, na conversão, permitiu a defesa de Arthur, guarda-redes que ainda parou a recarga.
O guarda-redes da Oliveirense, de resto, foi mesmo o grande protagonista da reta final do jogo, parando mais duas ocasiões soberanas do Torreense e permitindo à sua equipa manter-se na discussão do resultado. Aos 90+3' André Rodrigues, por exemplo, seguiu isolado até à baliza mas não conseguiu contornar Arthur.
Os espaços na defesa da Oliveirense foram, porém, demasiados para que o Torreense não conseguisse, após sucessivas tentativas, ultrapassar o inspiradíssimo guardião brasileiro. E o 3-1 chegou mesmo, aos 90+5', por Welthon.
Com esta vitória, o Torreense chega aos 7 pontos e ocupa, provisoriamente, o quinto lugar na classificação, impondo a primeira derrota da Oliveirense, que somava por vitórias as três primeiras jornadas da Liga 2.