Recorde as incidências da partida
Num final de tarde solarengo em Tondela, em que os termómetros pouco convidavam à prática desportiva ao ar livre, o Clube Desportivo de Tondela recebia a equipa B do FC Porto e, desde logo, percebeu-se que havia um perigoso inimigo para o espetáculo: o relvado.
O estado do tapete do João Cardoso assumiu protagonismo ainda antes do apito inicial, pelas piores razões, evidentemente, saltando à vista as muitas falhas de relva em todo o campo. Recorde-se que este é apenas o primeiro jogo dos beirões em casa, esta temporada.
Encerrado este parêntesis, vamos ao jogo. O Tondela decidiu entregar a iniciativa do jogo aos jovens dragões, que mostraram muitas dificuldades de adaptação ao relvado e em chegar à baliza contrária, e apostaram na pressão alta e saída em transição, com relativo sucesso.
O conjunto de Luís Pinto chegou à vantagem, aos 15 minutos, quando Pedro Maranhão encontrou o companheiro André Ceitil para este anotar o 1-0, com um belo remate de meia distância. No entanto, só quatro minutos (!) depois é que o golo foi confirmado pelo vídeo-árbitro.
A sorte grande estava no banco
Já no segundo tempo, Hélder Tavares finalizou um belo desenho ofensivo da equipa da casa, aos 54 minutos, com mais uma assistência para Pedro Maranhão, e tudo parecia encaminhado para o primeiro triunfo do Tondela. Pura ilusão!
Após sofrer o segundo, João Brandão não perdeu tempo e promoveu quatro mudanças de uma assentada nos "bês" portistas e acabou recompensado. Luís Mota (69') reduziu a diferença e Rui Monteiro (82') restabeleceu a igualdade, após uma combinação fantástica com Tiago Andrade. Dois golos made in banco portista para ditar um ponto para cada uma das equipas.
