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Liga 2: Santa Clara mantém invencibilidade graças a erro incrível (2-1), Tondela ganha em Penafiel (0-2)

Atualizado
Gabriel Silva abriu o marcador
Gabriel Silva abriu o marcadorGD Santa Clara
Nacional e Santa Clara continuam a dividir a liderança da Liga 2, depois do triunfo açoriano, por 2-1, frente ao Marítimo. Nos outros jogos da tarde, o Tondela venceu o Penafiel por 0-2, com golo de um ex-jogador penafidelense, enquanto Torreense e Leixões abriram o dia sem golos.

Santa Clara 2-1 Marítimo

As condições meteorológicas não estão tão propícias como isso para viajar de avião, mas quis o calendário que o dia 03 de dezembro marcasse encontro entre dois representantes das ilhas de Açores e Madeira, respetivamente. Duas equipas que estiveram na Primeira Liga na época passada. Agora, é o Santa Clara quem está mais próximo de voltar.

Os açorianos responderam ao triunfo do Nacional e continuam a dar provas fortes de candidatura para voltar a subir, apenas uma época depois da descida. Sem derrotas e com apenas cinco golos sofridos, com o deste domingo já incluído.

Como se esperava, o ambiente foi quentinho. Afinal de contas, era jogo de importância extrema. O golo de Gabriel Silva, logo aos 4 minutos, serviu para animar ainda mais um jogo que por si só já prometia.

A primeira parte foi bastante animada e o Marítimo não tremeu perante o adversário e o golo sofrido. Tulipa agitou a partir do banco, com duas alterações logo na primeira parte, e, um minuto depois, Lucas Silva, lançado em profundida por Renê Santos, deixou tudo na mesma.

O segundo tempo já não foi tão interessante, até pelas condicionantes que foram surgindo. A expulsão de Zainadine, aos 60 minutos, por uma entrada dura, travou a boa reação do Marítimo e o Santa Clara aproveitou... de forma inesperada.

Um erro incrível de Amir permitiu o golo de Pedro Pacheco, aos 74 minutos de jogo. Reduzido a 10, o Marítimo não teve cabeça para pensar numa forma de voltar ao empate e perdeu três pontos importantes nos Açores.

Penafiel 0-2 Tondela

Utilizar a palavra "traição" pode ser algo forte, até porque a maneira como Roberto foi aplaudido pelos adeptos do Penafiel mostra que não foi com esse sentimento que se deu este reencontro.

Mas a verdade é que Roberto fez o que melhor sabe. Depois de o Penafiel ter tido a melhor oportunidade, por Reko, logo aos cinco minutos, o antigo jogador da formação penafidelense abriu o marcador (25 minutos).

A assistência de Rui Gomes é de mestre, mas a finalização de Roberto (picou por cima do guarda-redes) chegou a outro patamar. Os festejos do avançado foram contidos, comprovando aquilo que escrevemos nos parágrafos anteriores. É, acima de tudo, uma questão de respeito.

O Penafiel ainda tentou respondeu logo a seguir, novamente com Reko em destaque, mas o Tondela conseguiu controlar o jogo e chegou mesmo ao 0-2 da tranquilidade.

Gabriel Barbosa tem nome de goleador e entrou com essa missão, mas desviou de cabeça... para a baliza errada. Um auto-golo que sentenciou o marcador e mantém o Penafiel em zona de play-off de descida, com 11 pontos, menos oito do que o Tondela.

Torreense 0-0 Leixões

Para o bem e para o mal, Torreense e Leixões não são as mesmas equipas da fase inicial da temporada. A formação de Torres Vedras entrou na nova temporada com uma derrota na primeira jornada, mas só voltou a perder mais uma vez. Já o Leixões passou os primeiros seis jogos da época (incluíndo Taça da Liga) sem vencer no tempo regulamentar, mas parece agora mais confiante.

Uma confiança que começou por incomodar em Torres Vedras, onde estiveram presentes menos de 700 espectadores. Pouco público para um jogo pouco interessante. Nem Welthon, segundo melhor marcador da Liga 2, conseguiu evidenciar-se nesta partida.

De forma mais consistente, ainda que inconsequente, esteve o jovem Adriano Amorim, do Leixões, que começou cedo a criar dificuldades a Vágner e ao Torreense, que aos quatro minutos não ganhou para o susto quando Artur Soares Dias teve de consultar o VAR para decidir não expulsar Jorge Correa.

Esse foi, de resto, o único susto a envolver o Torreense, que passou 45 minutos sem criar perigo junto à baliza de Ricardo Ribeiro. Na área contrário, Léo Bolgado ameaçou, na primeira e na segunda parte, na sequência de lances de bola parada.

No espaço que antecedeu estas duas jogadas de perigo, construídas pelos cabeceamentos do ex-Casa Pia, o Torreense melhorou finalmente, mas não o suficiente. 

Mais bola, controlo do jogo, mas o mesmo número de grandes oportunidades: zero! O empate custa mais à equipa da casa, pelas aspirações de subida, do que ao Leixões, mas é preciso mais para andar lá em cima.