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Pedro Martins faz apelo a clube e SAD do Feirense: “Estou disponível para colaborar”

Pedro Martins está no Catar
Pedro Martins está no CatarAl-Gharafa
O técnico português, atualmente no Al-Gharafa, tem um passado no clube enquanto jogador e é natural de Santa Maria da Feira. Apela ao fim da discórdia entre a direção do clube e da SAD.

O Feirense tornou-se na mais recente vítima dos diferendos entre clubes e SAD que têm afetado o futebol português. A equipa profissional, recorde-se, está impedida de jogar no Marcolino de Castro (disputou duas partidas em Oliveira de Azeméis e no Estádio do Bessa) e de utilizar as instalações do clube para treinar.

Neste sentido, Pedro Martins deixou uma sentida mensagem nas redes sociais. O agora treinador, recorde-se, é natural de Santa Maria da Feira e representou o clube como atleta entre 1983 e 1994, quando saiu para o Vitória de Guimarães.

“O Feirense é mais do que um clube – é uma identidade, uma cultura. Nos tempos recentes, tem sido difícil assistir a uma série de acontecimentos que não refletem a verdadeira essência do Feirense. É penoso ver o nome desta grandiosa instituição arrastado para controvérsias na praça pública. Dirijo-me aos presidentes da SAD e do clube: é imperativo que haja contenção. O símbolo que representam, e acima de tudo os valores inerentes ao Feirense, devem ser preservados e respeitados (…). Quero que saibam, da minha parte, estou inteiramente disponível para colaborar na busca de soluções para problemas. O Feirense é enorme de mais para ser palco de lutas de poder que em nada beneficiam”, atirou, falando também da não utilização do estádio: “É inadmissível pensar num Feirense que não jogue no Marcolino Castro. Este estádio vai além de um campo de futebol, é a casa que acolheu gerações de feirenses, muitos dos quais já não se encontram entre nós”.

Um novo clube

Entretanto, no meio desta luta, Santa Maria da Feira viu nascer um novo clube. O Clube Desportivo Feirense 1918 vai disputar a segunda divisão distrital da Associação de Futebol de Aveiro e não pretende ser um concorrente direto ao emblema da Liga 2

Ao Jornal de Notícias, Miguel Bernardes, empresário local, explica que se trata de um espaço para os jovens fazerem a transição de juniores para seniores. “Os treinadores têm de ser ex-jogadores ou antigo treinadores do Feirense e os jogadores têm de ter jogado cá. Se não foram eles, o pai ou avô. Têm de ter ADN do Feirense”, atirou.