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Queda da direção do Marítimo leva a eleições em 17 de novembro

Situação acontece depois de vários pedidos de demissão de todos os órgãos sociais do clube
Situação acontece depois de vários pedidos de demissão de todos os órgãos sociais do clubeCS Marítimo
O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Marítimo anunciou esta quarta-feira a queda da direção do clube Liga 2, após várias demissões nos órgãos sociais, levando a eleições antecipadas, a acontecer em 17 de novembro.

Foram apresentados ao presidente da Mesa da Assembleia Geral vários pedidos de demissão de todos os órgãos sociais do clube. Esta situação leva-nos, por obrigação estatutária, a que procedamos de imediato à convocação de eleições antecipadas”, iniciou o presidente da Mesa de Assembleia Geral do Marítimo, José Augusto Araújo, em conferência de imprensa.

No ponto de situação da crise diretiva do emblema verde rubro, como a descreveu, explicou que a convocatória para a AG eleitoral prevista para 17 de novembro será publicada na sexta-feira.

Os estatutos do emblema madeirense obrigam a que o ato eleitoral esteja terminado em 30 dias a partir do momento em que está declarada a vacatura, que, de acordo com o presidente da Mesa da AG, aconteceu ontem (terça-feira), mas que “o objetivo é terminar esta situação o mais rapidamente possível”.

Segundo José Augusto Araújo, a partir do momento em que é publicada a convocatória, existe um prazo de 10 dias para apresentar as candidaturas, terminando em 06 de novembro.

Em seguimento das quatro demissões tornadas públicas na última quinta-feira, nomeadamente, dos vice-presidentes Eugénio Mendonça, Carlos Batista, Nuno Aguiar e do vogal Marco Fernandes, juntaram-se os pedidos do concelho fiscal e Mesa da Assembleia Geral do clube, tendo ficado por confirmar efetivamente se o presidente Rui Fontes apresentou ou não a demissão.

É do conhecimento público que existe uma divergência na abordagem a esta situação entre o presidente e outros corpos sociais. A opinião do presidente Rui Fontes era de que deveriam encarar a Assembleia Geral de destituição e depois decidir. Não é a opinião das restantes pessoas e este é o resultado”, explicou o dirigente, adiantando ser “irrelevante neste momento saber quem é que se demitiu ou não”.

Rui Fontes, eleito em 22 de outubro de 2021, com 68% dos votos, derrotou então Carlos Pereira, que ocupou o cargo de presidente do clube madeirense ao longo de 24 anos, vê o seu mandato interrompido, após dois anos, e marcado pela descida da equipa principal ao segundo escalão, após 38 anos consecutivos a competir na I Liga.