"Há alguns contactos mas quem trata dessas situações é o meu agente e o clube. Se surgir algo que seja bom para mim e para o Marítimo, iremos considerar. Por agora, esta é a minha casa e o meu foco está em dar tudo para colocar o Marítimo no lugar que merece", afirmou Zainadine Júnior, em entrevista ao diário espanhol AS, onde recordou a última temporada dos insulares.

"O lugar do Marítimo é na 1.ª Divisão e, por isso, não podíamos nem devíamos ter descido. Começámos mal mas lutámos sempre com todas as nossas forças. Não pudemos fazer mais e o pior cenário confirmou-se. Tivemos muitas mudanças. Demasiadas. Demasiados treinadores, muitas lesões, e isso paga-se caso. Não são desculpas, são factos. Agora temos de olhar em frente", explicou o central de 35 anos, questionado sobre quais foram os principais fatores para o desfecho da descida à Liga 2.

"Como disse, muitas mudanças. Diferentes treinadores. O plantel também teve demasiadas mexidas e muitas lesões. Isso tudo junto não ajudou. Depois, a Liga é muito competitiva no que toca à luta pela manutenção", explicou Zainadine, considerando que "o único objetivo agora é devolver o Marítimo ao principal escalão."

"Foi, sem dúvida, uma das temporadas mais difíceis da minha carreira. Os adeptos têm todas as razões para estarem dececionados e chateados, mas sabem que sempre dei o melhor de mim dentro de campo e fora dele. Sempre os defendi, a eles e ao grupo. E reconhecem isso", acrescentou o capitão dos insulares.