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Na conferência de antevisão ao encontro com o Rio Ave, Álvaro Pacheco não escapou as questões sobre a reunião com os responsáveis do Cuiabá, que tanta tinta fez correr nos últimos dias na imprensa nacional, ao ponto de ter sido noticiada a possibilidade do treinador sair em choque com os responsáveis vimaranenses.
"Nunca esteve nos meus planos deixar o Vitória SC. Não vou mentir que tive uma proposta. Nunca quis sair do Vitória SC. Mais importante do que o Álvaro, é proteger o meu grupo de trabalho. O melhor para o Vitória SC é focarmo-nos no futuro", garantiu o técnico, antes de deixar claro que "todas as partes" estavam a par da referida reunião.
"O Cuiabá sempre soube que eu não ia sair a meio da temporada. Mesmo assim, quiseram sentar-se comigo. Vocês sabem que eu não sou parvo nem irresponsável para ir a Lisboa, a um restaurante bastante conhecido, se não existisse concordância entre todas as partes", reforçou.
"Estou de consciência tranquila. Sempre fui leal por todos os clubes por onde passei. Neste momento tenho contrato com o Vitória SC e estou focado em atingir uma meta história para o clube", rematou.
"Rio Ave causa sempre desconforto"
Quinta classificada, com 60 pontos, a equipa de Guimarães bate, em caso de triunfo, a marca de 62 pontos, alcançada nas temporadas 1995/96 e 2016/17, mas esse feito exige que os seus jogadores estejam “muito motivados” e com “uma vontade muito grande de fazer história”, frisou o técnico, na antecâmara do duelo, marcado para as 15:30 de sábado, em Vila do Conde.
“Vai ser um jogo difícil, numa casa complicada. Principalmente em sua casa, o Rio Ave causa sempre desconforto às pretensões do adversário. Temos de ser uma equipa acutilante, agressiva e ambiciosa para bater a marca histórica dos 62 pontos. Seria uma marca merecida, pelo que os meus jogadores têm feito”, disse.
A três pontos do terceiro classificado, FC Porto, e a dois do quarto, SC Braga, o Vitória SC pode terminar o campeonato num lugar mais acima na tabela.
“Tenho muito orgulho no meu percurso, no que construímos. Julgo que o Vitória e os seus associados se reveem e identificam com a equipa, e gostam. Nota–se a simbiose entre a equipa e a massa associativa. Deixa–me muito orgulhoso”, vincou.