Análise: O maestro do Gil Vicente ganhou faro de golo
É um jogador que não deixa dúvidas. Aos 25 anos, Kanya Fujimoto é um dos médios de qualidade do campeonato português e época após época, desde que chegou em 2020 do Tokyo Verdy, que o tem demonstrado em Barcelos.
Contudo, neste arranque de época parece ter acrescentado outra camada ao seu jogo. Nas primeiras seis jornadas da Liga, marcou quatro golos e assistiu noutro, o que equivale a dizer que teve influência direta em cinco dos seis golos marcados pelo Gil Vicente esta temporada. Agradece o conjunto de Barcelos que viu sair armas importantes no ataque como Depú, Roko Baturina, Alipour ou ainda no meio-campo como Maxime Domínguez.
Parte essencial num meio-campo a três, com Mory Gbane a executar o trabalho defensivo e Jesús Castillo a garantir mais equilíbrio, Fujimoto é o criativo do Gil Vicente. Tem liberdade para se aproximar mais da área e procurar servir os membros mais ofensivos.
Só que essa liberdade tem-lhe permitido também ficar mais perto da baliza, e do golo. Com resultados à vista. Na primeira jornada carimbou o primeiro hat-trick desta edição da Liga na vitória diante do AVS (4-2) e nesta sexta ronda abriu o ativo para os gilistas diante do Casa Pia (1-1). São quatro golos, registo que é apenas superado por Viktor Gyökeres (10).
Se a isso juntarmos a assistência para Félix Correia no empate com o Famalicão (1-1), deixa Fujimoto como o terceiro jogador da Liga como o terceiro com maior participação direta em golos, apenas superado por Gyökeres, Pedro Gonçalves e em pé de igualdade com Orkun Kokçu e Francisco Trincão.
Certamente será uma arma a ter em conta por Bruno Pinheiro para tentar um resultado positivo diante do Benfica e talvez emular as vitórias em 2022 e 2021, que tiveram Fujimoto em campo.
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