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António Salvador, presidente do SC Braga, condenado a um ano e três meses de prisão com pena suspensa

Mário Rui Ventura c/ LUSA
António Salvador, presidente do SC Braga
António Salvador, presidente do SC BragaSC Braga
António Salvador, presidente do SC Braga, foi condenado a 15 meses de prisão, com pena suspensa por igual período, no âmbito da "Operação Éter", tendo o SC Braga sido condenado a uma multa de 18 mil euros.

A decisão foi conhecida esta sexta-feira, no julgamento que teve lugar no Tribunal de São João Novo, no Porto.

O SC Braga, de resto, já reagiu à decisão, anunciado recurso da pena.

"O SC Braga e a sua Direção tomaram conhecimento da decisão condenatória proferida no âmbito da Operação Éter, com a qual não se podem conformar por entenderem que a mesma é completamente injusta e sem qualquer fundamento. O SC Braga reafirma a transparência em todo o processo administrativo que o envolveu e, assim, a sua inocência, bem como dos seus representantes. Por esse motivo será interposto o respetivo recurso", pode ler-se no site oficial do clube.

Nesse âmbito, o antigo presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Melchior Moreira, foi condenado a sete anos de prisão, por 29 crimes.

Na leitura do acórdão, o Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou o principal arguido deste processo por 20 crimes de participação económica em negócio, por seis de falsificação de documento, por recebimento indevido de vantagem e por dois crimes de peculato.

O tribunal aplicou ainda à grande maioria dos restantes 20 arguidos singulares, incluindo a empresária Manuela Sousa, o presidente do SC Braga, António Salvador, e o ex-presidente do Vitória SC, Júlio Mendes - ambos condenados por falsificação de documentos - penas até cinco anos de prisão, todas suspensas na sua execução por igual período. No caso do líder bracarense foram então 15 meses de pena.

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) de 2009 a janeiro de 2019 é o principal arguido no processo, que se centra nos crimes alegadamente cometidos por Melchior Moreira através desta entidade, nomeadamente em ofertas públicas de emprego, nas relações com o futebol, em ajudas de custo/fundo maneio, em férias no Algarve e nos negócios com a empresária da área da comunicação e também arguida Manuela Couto.