As declarações dos treinadores após o Arouca-Nacional (1-0)
Recorde aqui as incidências do encontro
Gonzalo García, treinador do Arouca
Análise: "Acho que começámos a tentar fazer as coisas que queríamos, tentámos jogar. Estávamos imprecisos em algumas situações, em alguns passes. Às vezes por nossa causa, outras porque o campo não nos ajuda em algumas situações. Isso, por vezes, tira um pouco a confiança ou dá um pouco de medo".
"Sinto que na primeira parte estávamos bem. No geral, eles tiveram uma vez uma transição, mas estávamos bem. Talvez se tivéssemos decidido um pouco melhor no último terço, teríamos tido mais ocasiões, mas tivemos o suficiente para marcar um ou mais golos".
"Na segunda parte, eles começaram mais agressivos e começámos a ter problemas de todo o tipo. O David Simão começou a ter problemas depois de 10 minutos e aguentou ainda muitos mais. Foi um jogo de acidentes, em que o físico nos matou, mas a cabeça manteve-nos na partida".
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Regresso de Cristo: "Obviamente que o regresso do Cristo González é importante. As coisas que ele faz são diferentes. Pode marcar, pode assistir, muitas coisas. É sempre bom ter os jogadores diferentes no campo, mas, sobretudo, porque transmite uma energia e uma vontade que hoje mostrou. Até pode fazer mais inclusive, mas, depois de três semanas lesionado, para mim, o que fez foi muito bom".
Tiago Margarido, treinador do Nacional
Análise: "Na minha ótica, o resultado do jogo é completamente desfasado perante aquilo que aconteceu durante os 90 minutos. Foi um jogo disputado e, no mínimo, teríamos de ter levado daqui um ponto pelo que fizemos. A verdade é que nos falta a definição no último terço".
Mudanças: "As substituições no início da segunda parte surgiram porque tínhamos que ser mais objetivos na procura da profundidade, fazer movimentos para procurar o espaço e lançar a bola, que é fundamental. Quando provocámos os movimentos, as características alteradas dos jogadores foram nesse sentido, para conseguirmos buscar esse espaço do jogo que pretendíamos".
Audácia: "Penso que conseguimos, com sucesso, puxar para trás a equipa do Arouca. Fomos muito melhores naquilo que era o controlo do espaço na segunda bola. Os jogadores entraram mais proativos, com mais vontade. Estavam mais próximos, a chegada era mais forte e penso que isso fez com que a equipa do Arouca se retraísse. Por essa audácia, merecíamos ter conseguido sair daqui pelo menos com um ponto".