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As declarações dos treinadores após o Boavista-SC Braga (0-1)

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, no Estádio do Bessa
Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, no Estádio do BessaLUSA
Declarações após o jogo Boavista-SC Braga (0-1), da segunda jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado este domingo no Estádio do Bessa, no Porto.

Cristiano Bacci (treinador do Boavista):

Primeira parte: "Na primeira parte, faltou-nos coragem (para ter maior presença ofensiva). Fomos mais pressionantes no segundo tempo, porque conseguimos ter mais bola e explorámos muitas vezes os flancos. Não teve a ver só com questões táticas, mas também mentais."

Ajustes na equipa: "A equipa já tinha sofrido ajustes no jogo com o Casa Pia (vitória por 1-0, na jornada inaugural, em Rio Maior). O Miguel Reisinho jogou pelo meio durante 35 minutos da segunda parte, enquanto o Joel Silva ficou no flanco (direito).  Para o Reisinho, o melhor é jogar pelo corredor central. Fica mais fácil ter a bola e chegar em apoio ao avançado, porque tem qualidade no último passe e no remate. O Joel tem mais andamento e entreajuda com o lateral que estava perto dele (Pedro Gomes)."

Gestão de um plantel jovem: "Não vou ver se eles têm 15, 18 ou 29 anos. Para mim, todos são jogadores do Boavista e eu tenho de fazer escolhas. Estou satisfeito, mas temos de evoluir. Esta equipa tem muitos jovens da formação do Boavista, que têm trabalhado com grande esforço. Alguns, se calhar, estão em cima dos seus limites".

Recorde as incidências da partida

Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga):

Análise à partida: "Fizemos uma primeira parte excelente perante um adversário que defendeu com muita gente. É difícil jogar contra uma equipa muito remetida ao seu meio-campo, com linhas juntas e a defender de forma organizada. Soubemos circular a bola, encontrámos os caminhos (para a baliza adversária) e não demos grandes hipóteses ao adversário de sair em contra-ataque. A equipa esteve sempre equilibrada e acabámos por chegar ao intervalo a vencer com toda a justiça."

Segunda parte: "Na segunda parte, o Boavista fez pela vida. Nós estamos no início do processo e ainda há muitas coisas para trabalhar e corrigir. Devíamos ter circulado a bola mais rápido e ser mais incisivos para entrar entre linhas ou nas costas da defesa, mas andámos com muitos toques na zona central e isso fez com que o Boavista chegasse um bocadinho mais à frente e tivesse uma boa oportunidade (para empatar)."

Vitória pela margem mínima: "A margem mínima no resultado é sempre muito ingrata, porque o desgaste começa a notar-se e há aquela propensão de se querer defender o resultado e, ao mesmo tempo, não arriscar muito para que não se possa sofrer. Vivemos um bocadinho dentro disto, mas fechámo-nos bem e tivemos, pelo menos, uma ocasião claríssima. A missão ficou cumprida. Depois das competições europeias, o mais importante era vencer."

Simon Banza: "Eu conheço o SC Braga há muitos anos. É um clube histórico, com tradição, valores e princípios. Um profissional do SC Braga, seja de que área for, tem de ter compromisso com o clube e a equipa. Se assim for, estará no grupo de trabalho. Se não tiver estes valores, não pode estar."

Abordagem ao mercado: "Temos de reequilibrar o plantel e estamos em sintonia com o presidente (António Salvador). Estou satisfeitíssimo com os jogadores que temos, mas vamos procurar reequilibrar uma ou outra posição para estarmos mais reforçados".