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As declarações dos treinadores após o SC Braga-Vitória SC

LUSA
João Moutinho perante Dani Silva no dérbi minhoto
João Moutinho perante Dani Silva no dérbi minhotoLUSA
Um golo fabuloso de João Mendes a acabar valeu este sábado ao Vitória SC um empate 1-1 diante do SC Braga, na 16.ª jornada da Liga, num clássico minhoto emotivo, mas raramente bem jogado.

Artur Jorge (treinador do SC Braga):

Análise ao jogo: “Perdemos dois pontos quando fizemos um jogo bom, em que tivemos as melhores oportunidades, fomos mais dominadores nos 90 minutos, ou nos 98 minutos, referindo-me ao alongar do período de compensação que é determinante para o resultado final. É um sentimento de injustiça para o que produzimos, para o espírito de missão dos jogadores, que mereciam bem mais do que um ponto. É um empate que sabe a derrota."

Falhanço de Abel Ruiz: "É a diferença entre ganhar e não ganhar. Tivemos na primeira parte o tal golo anulado, uma bola no poste, tivemos duas oportunidades perto do fim, do Abel Ruiz e André Horta, é a diferença para se poder ganhar. Podíamos estar aqui com outro estado anímico se tivéssemos sido eficazes nas oportunidades que criámos. Temos que as aproveitar."

Críticas de Álvaro Pacheco de antijogo do SC Braga: "Posso fazer as substituições no primeiro minuto ou no minuto 90. Posso perceber o estado emocional, mas isso não pode retirar a racionalidade. Antijogo? Basta ver o jogo desde o início. O tempo de compensação foi exagerado e acaba por ditar o resultado final, porque o golo surge aos 90+8 minutos e o árbitro deu cinco minutos. Parece-me descabido alargar a compensação por ter feito substituições perto do fim."

Em termos anímicos pode afetar? "Temos um mês de janeiro muito exigente, mas este resultado só vai ditar que vamos dormir mal hoje. Amanhã vamos voltar a treinar com foco total, não temos tempo para vangloriar vitórias, nem chorar um empate que nos sabe a derrota”.

Recorde as incidências da partida

Álvaro Pacheco (treinador do Vitória SC): 

Análise ao jogo: “O golo do João Mendes veio dar justiça ao resultado, que é mais que merecido. Estiveram em campo três grandes equipas e foi um grande espetáculo."

Duas partes diferentes: "Na primeira parte, o SC Braga conseguiu estar mais por cima aproveitando o espaço entre linhas e criou-nos situações de desconforto. Depois, equilibrámos ainda na primeira parte e a segunda parte foi toda nossa. Entrámos muito bem, não permitimos o jogo interior do SC Braga, mas, no nosso melhor período, o SC Braga chegou ao golo. Depois disso, pegámos no jogo e mantivemos o controlo emocional para estar a perder e jogar neste ambiente fervoroso."

Antijogo: "Houve algum antijogo do Braga, a tentar quebrar o ritmo do jogo, com muitas paragens e substituições, mas a equipa manteve a capacidade e qualidade para chegar ao golo. Na reta final, passámos para 4x3x3 e a equipa desequilibrou-se um pouco, mas teve coragem. O SC Braga podia ter chegado ao segundo golo e matar o jogo, mas seria injusto. Chegámos ao golo e nenhuma equipa merecia perder. O empate acaba por se ajustar."

Reação: "O que nos levou ao empate foi a mentalidade de campeões. A equipa tem crescido e evoluído tática e desportivamente. O mérito não é meu, mas de toda a equipa e de quem criou o plantel, e sobretudo os jogadores. Sou um homem e um treinador que encaixa muito bem no ADN do Vitória, é um casamento perfeito."