As seis mudanças de treinadores na Liga 2023/24
O Flashscore dá conta de todas as mudanças (até ao momento) nos bancos dos 18 clubes que compõem a Liga, o principal escalão do futebol português.
Arouca: Daniel Ramos
Seguindo uma tendência que se tem verificado nos últimos anos, o Arouca ficou no quinto lugar trocou de treinador. Armando Evangelista abandonou um projeto onde estava há já três épocas e rumou ao estrangeiro para comandar o Goiás.
Para o seu lugar chegou Daniel Ramos. Um treinador experiente, com passagens de sucesso por clubes como Marítimo, Chaves, Rio Ave, Boavista ou Santa Clara, o técnico de 52 anos regressa a Portugal depois da primeira aventura no estrangeiro, ao serviço do Al-Faisaly.
Terá como missão guiar o Arouca no regresso à Europa (terceira pré-eliminatória da Liga Conferência) e manter o trajeto de consolidação do conjunto da Serra da Freita.
Chaves: José Gomes
Depois do sétimo lugar no regresso à Liga, o emblema flaviense viu Vítor Campelos sair. Para o seu lugar chegou José Gomes.
Depois de anos em Espanha (Almería e Ponferradina) e Arábia Saudita (Al Taawon), o treinador de 52 anos regressou a Portugal para tentar salvar o Marítimo. Caiu no play-off perante o Estrela da Amadora e acabou por rumar a Trás-Os-Montes, onde o Chaves espera consolidar o estatuto de primodivisionário.
Vizela: Pablo Villar
Após a realizar a melhor época na Liga, o Vizela vai ter o terceiro treinador no espaço de um ano. Depois de substituir Álvaro Pacheco, Tulipa rumou à Madeira deixando a vaga para ser ocupada pelo desconhecido Pablo Villar.
Aos 36 anos e depois de passagens pelos campeonatos de Eslováquia (Pohronie) e Lituânia (Riterai), o espanhol tem o maior desafio da ainda jovem carreira, enquanto tenta dar continuidade ao crescimento do emblema minhoto.
Gil Vicente: Vítor Campelos
Uma época de sonho da equipa de Barcelos tornou-se numa campanha acidentada. A primeira participação europeia terminou aos pés do AZ Alkmaar e seguiu-se uma luta pela manutenção que viu Ivo Vieira e Daniel Sousa passar pelo banco da equipa de Barcelos.
O antigo adjunto de André Villas-Boas acabou por não ter acordo para renovar e para o seu lugar chegou Vítor Campelos. Treinador experimentado e em momento ascendente da carreira, o técnico de 48 anos quer levar para Barcelos a mesma tranquilidade que se viveu em Trás-Os-Montes, quando reconduziu o promovido Chaves ao sétimo lugar.
Estoril: Álvaro Pacheco
Habituado a épocas mais tranquilas na Liga, o Estoril esteve embrenhado na luta pela manutenção. Primeiro com Nélson Veríssimo e depois com Ricardo Soares, que garantiu a salvação.
O técnico de 48 anos rumou à China para orientar o Beijing Guoan e no comando do conjunto da Linha ficou Álvaro Pacheco. Já uma figura emblemática do futebol nacional pela boina que usa, o treinador de 52 anos notabilizou-se ao ser o homem do leme da ascensão do Vizela do Campeonato de Portugal ao topo da pirâmide nacional.
Tem no Estoril apenas a segunda experiência na Liga.
Moreirense: Rui Borges
Foi breve a passagem da equipa de Moreira de Cónegos pela Liga 2. Líder incontestável do segundo escalão, o conjunto minhoto desde cedo se viu com o bilhete na mão para o regresso ao principal escalão.
Paulo Alves, o responsável por devolver o Moreirense à Liga, não seguiu com a equipa que agora está nas mãos de Rui Borges. Antigo jogador, este treinador de 41 anos fez toda a carreira no segundo escalão. Depois de ter liderado Vilafranquense e Mafra na época passada, tem a maior missão da ainda jovem carreira: manter Moreira de Cónegos no mapa de cidades da Liga.