Balanço da primeira volta da Liga: Máximo de 446 golos numa primeira volta a 18 equipas
No 26.º campeonato com 34 jornadas (1989/90, 1991/92 a 2005/06 e desde 2014/15), o registo a meio da presente época supera, assim, todos as anteriores marcas, sendo que os grandes responsáveis foram os pequenos e não os grandes.
Em relação ao anterior máximo, de há duas épocas, o FC Porto tem menos 19 golos (25 contra 44), o Benfica perde 14 (35 contra 49) e o Sporting só tem mais oito (40 contra 32), o que significa que, em conjunto, ostentam menos 25 tentos – 100 face aos 125 de 2021/22.
Assim, os grandes responsáveis são os pequenos, entre eles o cada vez maior SC Braga, que fechou as primeiras 17 rondas com 40 golos, liderando a tabela, a par do campeão de Inverno Sporting.
Atrás de arsenalistas, leões e águias, o melhor ataque foi o de Estoril, que também superou as três dezenas, com 31, secundado pelos 28 do Vitória SC, os 27 do Gil Vicente e os 26 do Boavista.
O FC Porto tem apenas o oitavo melhor ataque, com 25 golos, estando pouco melhor do que Moreirense (24), Arouca (23) e Farense (23), sendo que, abaixo dos 20 tentos, ainda surgem sete equipas, com o Vizela no último posto, com 16.
Individualmente, o congolês Simon Banza, do SC Braga, foi o que mais contribuiu, com 14 golos, seguido pelo sueco Vikor Gyökeres, do Sporting, com 11, e do espanhol Héctor Hernández, do Desportivo de Chaves, com nove.
No quinto posto, seguem, entre outros, Paulinho, do Sporting, que é o melhor marcador português, com oito golos, menos um do que os conseguido por Ricardo Horta, capitão do SC Braga.
A primeira metade da edição 2023/24 acabou com três hat-tricks, conseguidos por Hector Hernández, Banza e o espanhol Rafa Mujica, do Arouca, e 24 bis, com Gyökeres a liderar, com três.