Balanço da primeira volta da Liga: Simon Banza foi o rei dos golos na primeira volta
Na segunda época ao serviço dos arsenalistas, e terceira em Portugal, onde se estreou em 2021/22 pelo Famalicão, Simon Bokoté Banza, nascido em Creil, em 13 de agosto de 1996, apontou 14 golos, em 15 jogos, os que pôde jogar antes de rumar à CAN.
Com o 23 de Michael Jordan nas costas, o jogador de 27 anos marcou em 11 das 15 jornadas em que participou, ficando apenas em branco em quatro ocasiões, duas delas face aos dois primeiros, o Sporting (1-1) e o Benfica (0-1).
Ausente, já ao serviço da seleção da República Democrática do Congo - que começou a representar na presente época -, dos embates face a Vitória SC (16.ª jornada) e FC Porto (17.ª), faltou a Banza um golo grande para ter maior notoriedade.
Mesmo sem esse highlight, o congolês merece todos os elogios, ele que até começou a época como suplente, do espanhol Abel Ruiz, e foi do banco que saltou para se estrear a marcar na prova.
Depois do desaire na primeira ronda (1-2 na receção ao Famalicão), o SC Braga empatava a dois em Chaves, à segunda jornada, quando, aos 81 minutos, Banza cabeceou para o 3-2, na área, na sequência de um livre – o jogo acabaria 4-2.
Acabou por ser o seu único golo como suplente utilizado, já que ganhou, para não mais perder, a titularidade ao quarto jogo, referente à terceira jornada, marcando mais um golo importante, o 2-2 em Moreira de Cónegos, aos 82 minutos, num triunfo por 3-2.
Nesse embate com o Moreirense, Banza iniciou uma série de sete jornadas sempre a faturar, que prosseguiu em Faro (1-3), na receção ao Boavista (4-1), na Reboleira (4-2), em casa com o Rio Ave (2-1), o 1-1, aos 90+1 minutos, e em Barcelos (3-3).
O último jogo da série foi a receção ao Portimonense, que chegou ao intervalo a vencer na pedreira, mas acabou goleado por 6-1, num embate que o congolês fechou com um hat-trick (83, 87 e 90 minutos), iniciado com um penálti, o único que apontou na prova.
Banza não logrou, depois, marcar em Arouca (1-0), onde só jogou a primeira parte, voltando a fazê-lo na receção ao Estoril (3-1), em Vizela (3-1), onde bisou, e, antes da partida para o CAN, em Rio Maior, face ao Casa Pia (3-1).
O congolês marcou os seus 14 golos na área, dois na primeira parte e 12 na segunda, sete de cabeça e outros tantos de pé direito, 10 de bola corrida e quatro de bola parada, nomeadamente um de penálti, dois após livres e um na sequência de canto.
O jogador arsenalistas acabou a primeira volta com mais três golos do que o sueco Viktor Gyökeres, o todo poderoso ponta de lança do Sporting, e cinco em relação ao espanhol Héctor Hernández, do Chaves.
O avançado nascido em França foi, assim, decisivo para o SC Braga fechar a primeira volta com o melhor ataque (40 golos), a par do Sporting (40), seguido por Benfica (35) e Estoril Praia (30), e muito à frente do FC Porto (25), apenas oitavo.
Ricardo Horta, rei dos goleadores da história do clube, é o segundo melhor marcador da equipa, e o sétimo na tabela do campeonato, com sete golos, enquanto o espanhol Álvaro Djaló, uma das revelações da época, conta cinco.
Seguem-se o líbio Al Musrati, com três tentos, apesar dos vários jogos perdidos por lesão, e André Horta, que, mais ou menos por acaso, marcou dois golos, os mesmos de Bruma.
Também faturaram Pizzi, Rony Lopes, o espanhol Abel Ruiz, João Moutinho, o uruguaio Zalazar e o brasileiro Vitor Carvalho, com o outro golo a pertencer ao guarda-redes Marcelo Carné, do Estoril Praia, na própria baliza.