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André Villas-Boas e o prejuízo de 21 milhões de euros: "Correspondem ao encerrar de um ciclo"

Mário Rui Ventura
André Villas-Boas, presidente do FC Porto
André Villas-Boas, presidente do FC PortoJOSÉ COELHO/LUSA
O FC Porto divulgou esta quinta-feira, à CMVM, o exercício financeiro da época 2023/2024, com um prejuízo de 21,063 milhões de euros.

"Os resultados finais do exercício de 2023/24, que cobre o período compreendido entre 1 de julho de 2023 e 30 de junho de 2024, correspondem ao encerrar de um ciclo, da responsabilidade da anterior administração, que terminou o seu mandato em 27 de maio deste ano", lembrou André Villas-Boas, atual presidente do FC Porto, na mensagem que acompanha o comunicado dos dragões à CMVM.

O líder dos azuis e brancos recorda que a atual administração tomou posse apenas a 28 de maio, garantindo que agora está em curso "um renovado ciclo em que a sua sustentabilidade financeira, aliada ao sucesso desportivo serão uma prioridade."

"Após a tomada de posse foi imediatamente iniciado um aprofundado levantamento da realidade do FC Porto no seu todo, o que permitirá preparar o clube, dos pontos de vista estratégico e tático, para a alteração do seu paradigma de governança e gestão", explicou André Villas-Boas, garantindo que as alterações "permitirão quer aos seguidores do clube, nomeadamente os seus associados, quer os restantes stakeholders vir a reencontrar, num futuro próximo, um FC Porto liderante, para além do sucesso desportivo, também nos seus resultados económicos, sociais e financeiros".