Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

As frases que marcam a passagem de Ruben Amorim pelo Sporting

LUSA
Ruben Amorim na despedida de Alvalade
Ruben Amorim na despedida de AlvaladeSporting CP
Uma seleção de frases que marcaram a passagem de Rúben Amorim pelo comando técnico da equipa de futebol do Sporting:

Ruben Amorim, na apresentação como novo treinador do Sporting: “Estou ciente do desafio. Para mim é um orgulho enorme estar nesta casa, defender estas cores e, independentemente do momento, sei a grandeza deste clube. Acredito no clube e espero que acreditem em mim. O meu foco é no trabalho e no futebol interessa quem ganha. Estou preparado, há uma grande exigência e vou fazer o máximo para honrar.”

"As pessoas perguntam muito, falam muito do momento do Sporting, do risco que é para o Sporting, para o treinador mudar neste momento. Perguntam ‘e se corre mal?’. E eu faço a pergunta ‘e se corre bem?’. O que nós podemos mexer com esta gente, o que esta gente precisa, o facto de o Sporting estar a precisar de uma nova vida. E se nós conseguirmos fazer isso?”

Sobre a queixa feita pela Associação Nacional de Treinadores de Futebol por alegada “fraude” na inscrição como técnico principal: “Não tenho qualquer receio sobre isto, já passei por isto numa altura mais difícil da vida, sem esta ajuda. Na primeira vez que me aconteceu isto o Casa Pia subiu à segunda liga, pode ser bom prenúncio.”

Primeiro título: “Hoje é o dia dos sportinguistas: usem, abusem e festejem. Hoje vou dormir bem, mais descansado, mas amanhã preparar já o jogo com o Benfica, porque queremos continuar a vencer.

Reagindo com ironia às declarações de Sérgio Conceição na sequência dos castigos aplicados a jogadores do Sporting pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol: “Há coisas que me dão vontade de rir, como certas pessoas dizerem que não vale tudo para ganhar. Por isso, é melhor nem fazer comentários. Azia? O Sérgio Conceição mesmo sendo campeão está sempre mais aziado do que eu. 

Apoio da direção: "Eu não gosto muito, principalmente nestas fases, de apoio. A direção não precisa de me apoiar. Isso é algo que deve fazer quando entende, eu sinto-me bastante confortável. E como acredito que podemos ganhar todos os jogos, sinto-me sempre bem acompanhado porque estou acompanhado pelos meus jogadores. Até ao fim do ano (época), aconteça o que acontecer, eu não vou abandonar os rapazes e vou assumir isto, porque nenhum treinador deve vir para aqui sem estar pensado com o projeto.”

Convocatórias da Seleção: “Fui a dois Mundiais e não era metade do jogador que são Pote e Inácio.”

Após o quarto lugar: “Acredito que, no Sporting, ficar em quarto lugar é difícil de gerir. Se o Sporting assim entender, poderá dispensar-me sem qualquer euro a mais, mesmo tendo contrato por quatro anos (até 2026). Fica aqui a minha palavra. Tenho contrato com o Sporting por mais três anos e, na minha cabeça, é imaginar ser campeão pelo menos mais uma vez durante esses três anos. Não tenho reuniões marcadas com ninguém, apenas com o Sporting, de preparação da próxima época. Nem da minha parte, nem do Raul Costa, que é o meu agente, não houve ninguém a dizer que eu tinha reuniões marcadas. É tudo muito subjetivo e não quero dar grande ênfase a essas notícias.”

Comparação com rivais: “Penso que estamos ao nível dos nossos rivais, temos potencial para isso. São plantéis diferentes. Temos muita juventude, mas também já temos jogadores com experiência. Estou bastante satisfeito e tenho de pagar um jantar ao Hugo Viana, que bem merece pelo grande mercado que fez.”

Após vencer o FC Porto: “O Sérgio Conceição falar depois de perder já é bom.”

Mercado: “Tenho a certeza que no final da época vai ser muito difícil segurar certos jogadores.”

Amorim com Pedro Gonçalves
Amorim com Pedro GonçalvesLUSA

Futuro: “Eu não vou discutir nada com o Sporting, devo muito ao Sporting, o que tiver de acontecer, acontecerá. Mas nunca passaria por mim uma pressão para sair, porque devo muito a este clube, sou muito feliz aqui.”

Viagem a Inglaterra: "“Não houve entrevista com o Liverpool, muito menos acordo. A única coisa que todos queremos aqui é ser campeões pelo Sporting. Obviamente que foi um erro a minha viagem a Inglaterra). Foi um erro a minha viagem, o ‘timing’ foi completamente desajustado, ainda para mais quando eu sou tão exigente com os meus jogadores, sou sempre o primeiro a dizer que os problemas individuais não se podem sobrepor à equipa. O que os adeptos do Sporting podem esperar de mim é o mesmo de sempre. Eu dou o máximo pelo clube, adoro estar aqui e isso vai continuar. Tenho contrato com o Sporting e sou treinador do Sporting.”

Festa do 20.º título: “Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos, que só ganhámos o campeonato porque não tínhamos público e dizem que jamais seremos bicampeões outra vez. Vamos ver.”

Gyökeres: “O que eu digo é que o Viktor Gyokeres é um grande jogador e eu acho que ele vale 100 milhões de euros. E, principalmente o Sporting, o seu presidente Frederico Varandas e o diretor desportivo (Hugo Viana) acreditam que ele vale 100 milhões. Portanto, é esse o preço que ele tem, quem quiser contratá-lo terá de pagar 100 milhões.”

Interesse do Manchester United: "Houve o comunicado do Sporting e é a única coisa que há neste momento. Há interesse do Manchester United, há o pagamento da cláusula, mas enquanto não estiver tudo decidido, não vale a pena dizer muito mais, porque isso só irá criar ruído. Não consigo dizer nada decisivo ou taxativo. Apareceu um clube que quer pagar a minha cláusula. Isso, eu não controlo. Sei que, se sair, as pessoas vão ficar desapontadas e tristes. Se quero ir ou não ir, não sei. Mas, vou dar a cara e explicar tudo, mesmo que as pessoas entendam ou não. A única vez que faltei àquilo que disse foi no dia do avião (para uma deslocação a Londres). De resto, tenho muita estabilidade, sou muito feliz aqui, gosto muito do meu ‘staff’ e uma coisa não impede a outra. Amanhã (quarta-feira) vou estar no treino para preparar o jogo com o Estrela da Amadora e esse é o meu foco. Antes das bolas paradas no último treino houve uma conversa com os jogadores, para tirarmos o elefante da sala. Os jogadores quando vão para a palestra não estão iguais. Apareceu um clube que quer pagar a minha cláusula e isso eu não controlo. É óbvio que os adeptos estão revoltados, têm muito amor por mim e percebo isso, mas agora não consigo dizer nada taxativo ou definitivo. Não quero dar esperanças a ninguém. Prometo que no fim do jogo (com o Estrela da Amadora, na sexta-feira) irei falar sobre isso (possível transferência para o Manchester United), mas, ao estarmos a falar agora, é mais uma desestabilização para o plantel.”

Ruben Amorim em conversa com os jornalistas
Ruben Amorim em conversa com os jornalistasProfimedia

Decisão de sair: "No início da época, tive uma conversa com o presidente e com o (diretor desportivo) Hugo Viana, e disse que, acontecesse o que acontecesse, era a minha última época no Sporting. Esta época começou (...) e surgiu a situação do Manchester United. O único pedido que eu fiz foi para ser no final da época. Eu estive três dias a pedir isso, mas disseram-me que não era possível. Seria agora ou nunca. Custa-me mais a mim do que a qualquer sportinguista. Apareceu um clube que eu sabia que, se o rejeitasse, daqui a sete meses não o iria ter. E eu sabia que, daqui a sete meses, saía do Sporting. Era um arrependimento com que seria difícil de lidar. 

Balanço: “Foi a melhor fase da minha vida. Todas as pessoas no Sporting sabem a importância que tiveram para mim. Percebo a desilusão dos adeptos e que estão divididos, por sair a meio de uma época que pode ser histórica”

Antes do Manchester City: "As ilações que vão tirar não são importantes para mim, porque poderão ser enganadoras. Se perdermos, as expectativas vão baixar. Se ganharmos, vão pensar que chegou o novo Alex Ferguson, o que serão muito difíceis de manter”.