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Bruno Lage: "Aqui ninguém tem lugar seguro nem o lugar em risco"

Mário Rui Ventura
Bruno Lage, treinador do Benfica
Bruno Lage, treinador do BenficaSL Benfica
Bruno Lage, treinador do Benfica, fez este sábado a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave, da 9.ª jornada do campeonato, marcado para amanhã, às 18:00, no Estádio da Luz.

Rio Ave: "Temos de reagir e fazer um grande jogo. É essa a nossa determinação. Senti muita energia hoje no treino. Vamos fazer um grande jogo contra um adversário difícil, que já jogou com FC Porto, Sporting e SC Braga. Teve sempre boas prestações. Joga numa linha de cinco, muito compactos, temos de encontrar o caminho do golo, e tem uma dinâmica interessante em termos ofensivos. Espero um jogo difícil, mas interessante da nossa parte para perceber o nosso comportamento tático e de reação à equipa". 

Alexander Bah: "Sim, está disponível."

Otamendi: "Não vou individualizar. Não há lugares garantidos, nem lugares em risco. Estamos a falar do Nico (Otamendi), que se trata de um grande jogador com o passado que tem e campeão do mundo. Já venceu, tanto no Benfica como no FC Porto, também já venceu lá fora. Aquilo que toda a gente tem de fazer é trabalhar. É isso que tenho visto. As minhas decisões são em função do rendimento da equipa em termos coletivos de toda a gente e projetar o jogo seguinte. Perguntaram sobre o Nico, mas há várias situações que eu gosto de colocar na resposta para o jogo seguinte. Tenho repetido algumas vezes na equipa e tenho ficado satisfeito com muita gente que tem saltado do banco e ajudar a equipa a ser melhor. Quanto aos centrais, o António não saiu por algum erro. Saiu por opção, por sentirmos que o Tomás em determinado jogo nos podia dar uma solução diferente. Resultou... A dinâmica será esta quando se joga de três em três dias. Ninguém tem lugar seguro nem o lugar em risco. É de três em três dias que vamos definido o onze. Não quero dizer o onze."

Espiral negativa? "A maior crítica é nossa e logo minha. Aquilo que quero a seguir aos jogos é entender o que se passou. Gosto de perceber como se ganha e como se percebe. Já transmiti isso aos jogadores. A melhor forma de crescermos é sermos honestos connosco mesmo. Transmitir essa mensagem aos jogadores. Não há tempo para voltar atrás. Vamos olhar para aquilo que temos de fazer amanhã para vencer e voltar a jogar bem. Preparar o jogo, motivar a equipa, com energia e a melhor estratégia, para marcarmos golos e vencer o jogo". 

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Calendário apertado: "Todos os jogos são importantes. Não temos margem de erro nas competições internas. Todos os jogos são importantes. Quando referi a questão da energia, era o que via durante o jogo. Porque posso voltar a tocar nisso: senti que a equipa em termos ofensivos e defensivos correspondeu até sofrer o golo. Aí senti, falámos sobre isso, a equipa tentou fazer coisas à pressa. O nosso adversário a circular com muita gente no espaço interior, a vencer, levava para determinados espaços. Em vez de se manter compacta, a equipa tinha muita gente a correr. Com bola, era manter a tranquilidade, ter a posse e quisemos também fazer tudo à pressa. Esse foi o desgaste que tivemos, de manter a paciência. Sofremos um golo aos 10', temos 80' para jogar. Falámos isso ao intervalo. Nestes jogos podíamos ter feito o 2-1 aos 80'. Tínhamos 10 minutos para virar. Quando falei em energia, era isso. Fazer o que fizemos com Santa Clara e Gil Vicente, tínhamos de manter a tranquilidade suficiente para continuar a jogar em função do que acreditamos e criar oportunidades, que foi o que infelizmente não conseguimos. Não ganhámos 3 pontos aos 6 que temos, agora amanhã é campeonato, senti que novamente a equipa recuperada com enorme determinação para dar uma resposta."

Estabilidade de Rúben Amorim: "A sua pergunta é muito interessante, mas não vou comentar as palavras do Rúben. O mais importante para nós é a reação. A equipa apresentar-se determinada a vencer o jogo." 

Retirar Otamendi do onze é difícil? "Estamos muito satisfeitos com a prestação dos centrais. E digo satisfeito porque podem ter desempenhos muito bons. Individualizar um quando têm de jogar coordenados é um exagero. O mais importante é a cada momento corresponderem. Se olharem para trás, ao meu percurso nos clubes onde estive, nunca olhei a estatutos para ninguém. Tenho de tomar as decisões mais indicadas a cada momento. Independentemente do estatuto, é o rendimento do momento. Não há lugares em risco, não há lugares garantidos. Temos que levar a equipa assim de quatro em quatro dias a competir." 

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