O montante de 4 milhões de dólares (3,08 milhões de libras) deveria ter sido pago a 420 jogadores até 30 de setembro do ano passado.
No entanto, foi noticiado que os pagamentos destinados aos jogadores ainda não foram efetuados.
Os e-mails e cartas enviados pelo sindicato mundial de jogadores, FIFPro, à FIFA para que o pagamento fosse efetuado ficaram sem resposta.
Muitos dos jogadores afetados estarão em Portugal, na Grécia e na Roménia. No entanto, o número de 420 inclui também jogadores de todo o mundo.
O montante faz parte do Fundo da FIFA para os Jogadores de Futebol (FFP), que foi criado em 2020 na sequência de um acordo entre o organismo dirigente e a FIFPro.
A FIFA reservou 16 milhões de dólares no lançamento do fundo, com o objetivo de prestar "apoio financeiro aos jogadores que não foram pagos e não têm qualquer hipótese de receber devidamente os salários acordados com os seus clubes", segundo o Inside FIFA.
As notícias surgem na sequência da apresentação de uma queixa na semana passada por organismos que representam futebolistas e clubes na Europa, incluindo a FIFPro, que acusa a FIFA de abusar da sua posição relativamente às alterações ao calendário de jogos internacionais e ao alargamento dos torneios.