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Exclusivo com Clayton: "Quero alcançar a seleção brasileira"

Clayton festeja ao serviço do Rio Ave
Clayton festeja ao serviço do Rio AveRio Ave FC
Aos 25 anos, Clayton Silva regressou a Portugal e está a deslumbrar no Rio Ave, onde leva três golos em oito jogos. Elogiado por Luís Freire, frisou que se sente feliz em Vila do Conde e mostrou-se satisfeito por estar a atuar no futebol português, onde chegou pela primeira vez em 2022, para jogar no Casa Pia. Nesta entrevista ao Flashscore, não esconde o sonho de um dia vestir a camisola da canarinha.

- Qual é o segredo para se marcar assim tanto no futebol português, primeiro com a camisola do Casa Pia, depois com o Rio Ave?

- Acho que é a confiança que recebi dos meus colegas quando cheguei ao Casa Pia e agora no Rio Ave. O segredo é esse, a confiança que me passaram, porque assim consigo desenvolver o meu melhor futebol e marcar.

- Como tem sido a adaptação ao Rio Ave?

- Os meus companheiros receberam-me muito bem, estou muito feliz. Acho que é uma das coisas fundamentais, que me está a ajudar a desempenhar o meu futebol aqui.

- Conhece bem o Brasileirão e a Liga Portugal, que diferenças sente?

- Tanto no campeonato brasileiro como no português existe muita qualidade. E acho que a diferença é a intensidade que se coloca na partida, é talvez o mais gritante, mas nos dois existe muita qualidade nos jogadores.

Os números de Clayton
Os números de ClaytonFlashscore

- Luís Freire disse que feliz é o treinador que pode contar com Hassan e o Clayton. Como recebeu as palavras do técnico do Rio Ave?

- É um prazer ouvir isso do meu treinador. Entendo como um exemplo de como os dois nos conseguimos complementar, marcar e ajudar a equipa. Acho que foi mais sobre isso, ao jogarmos juntos conseguimos ajudar o Rio Ave.

- Combinam a tática durante os treinos?

- Claro, falamos no dia a dia, tentamos entender e dependendo de quem entrar estamos prontos para ajudar.

- Tem alguma meta de golos?

- Eu vejo jogo a jogo. Cada partida é uma oportunidade para marcar e ajudar a equipa e acho que dessa maneira conseguimos chegar ao final com uma boa quantidade.

Clayton durante a partida com o AVS
Clayton durante a partida com o AVSRio Ave

- Quando veio para Portugal procurou saber mais da cultura portuguesa?

- Sim, sim. Na minha primeira passagem, quando eu vim para o Casa Pia, tive um pouco de susto ali no começo, pelas diferenças. Temos muita qualidade no Brasil, mas a intensidade é muito diferente. Tentei adaptar-me, fui feliz lá e estou a ser feliz aqui.

- O que sente mais falta no Brasil?

- Dos colegas que tenho lá, de estar sempre junto da família. Eles mesmo de longe conseguem passar força e eu consigo desempenhar bem dentro de campo.

- O que gosta mais de Portugal?

- Do clima, da forma de jogar. Portugal tem sido uma experiência maravilhosa, é um país que me está a fazer evoluir como pessoa e como atleta.

- Qual é a importância da cultura brasileira para si, dentro e fora de campo?

- É gigante. Dentro de campo influencia a minha forma de jogar, a qualidade que consigo colocar e acho que é isso. Influencia 100% no meu caráter e na forma de jogar.

- Jogador que mais o marcou?

- Desde novo, a ver vídeos e na televisão: o Ronaldo Fenómeno. É o meu ídolo e o jogador que mais me influenciou. Muitas coisas que tento fazer é o que ele fazia.

- É um jogador intenso na frente, que luta muito. É um segredo para o sucesso?

- É uma das minhas características, que apendi desde novo. Não dou uma bola como perdida. Tento ir até ao final para conseguir a posse e marcar. É o que me ajuda para marcar muitos golos, ajudar com assistências, roubar bolas.

- Que sonho ainda tem por realizar?

- Tenho muitos ainda, muitas etapas para ultrapassar. Como jogador almejamos estar em melhores clubes, chegar à seleção. Quero alcançar a seleção brasileira, é o principal objetivo e o sonho, mas entendo a minha posição e a etapa que estou. Um dia, se conseguir muitos êxitos, disputar um Mundial.

Clayton falou em exclusivo ao Flashscore
Clayton falou em exclusivo ao FlashscoreOpta by Stats Perform, Rio Ave

- Como apareceu o futebol na sua vida?

- Foi desde o berço. O meu pai jogava como amador em Belo Horizonte. Deu-me uma bola como a primeira prenda. É isso que eu tento passar para o meu filho também, que ele se apaixone pelo futebol. Como qualquer rapaz no Brasil, sonhamos jogar futebol desde que nascemos, mas tive exemplos na minha casa.

- Conselhos para um jovem jogador?

- Acho que é nunca desistir. A carreira para se tornar um jogador de futebol é difícil, então é isso. Não desistir, confiar no potencial, no sonho, correr atrás e insistir no objetivo. Se for vontade de Deus vai acontecer.

- Como lida com as críticas?

- É preciso ter resiliência. Vamos ter um jogo que não corre bem, outro excelente. É preciso ter a cabeça no lugar para ultrapassar esse momento. Em alguns jogos não vou conseguir marcar, mas é tentar ajudar da melhor maneira possível, então é tentar uma assistência ou roubar o máximo de bolas possíveis.

- Sente-se feliz em Vila do Conde?

- Sim, estou. Fui muito bem recebido por todos os meus colegas. É o que eu esperava e as coisas estão a acontecer porque os meus colegas estão a ajudar.

- Procurou saber mais sobre Vila do Conde antes de vir?

- Em todos os clubes por onde passei, antes de assinar, procurei ver como era. Conhecia o Rio Ave de jogar contra, da dificuldade que sentíamos. Pesquisei a cidade, o clima, como ia ser para a minha família. Então foi uma das maneiras que ajudou, cheguei preparado para o que poderia acontecer. Vinha com expectativas e cumpriram-se. Conseguimos alcançar objetivos e temos outros pela frente. Estou feliz por marcar golos e ajudar a equipa.

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