Fazer jus ao apelido: Casa Pia bate Nacional
Reveja aqui as principais incidências da partida
É caso para dizer: enfim, de volta. Após três semanas marcada pela pausa internacional e a terceira eliminatória da Taça de Portugal, voltou a Liga e com o Casa Pia a defrontar o Nacional no arranque da nona jornada. E se havia alguém com saudades do principal escalão seriam os insulares que desde 29 de setembro que não disputavam uma partida do principal escalão.
Talvez por isso tenham entrado com muita vontade. Luís Esteves dirigia a orquestra no meio-campo com Daniel Penha e Nigel Thomas a testarem a atenção de Sequeira. O Casa Pia mostrava-se mais cerebral, ponderado com bola, mas ia sentindo dificuldades para ameaçar a baliza de Lucas França.
Como acontece em tantos jogos equilibrados foi preciso uma bola parada para desatar o nó. E em Rio Maior fez-se uma viagem pelo tempo. Nuno Moreira bateu um canto na esquerda e Kluivert (39') cabeceou para o fundo das redes. Não foi Patrick, que encantou Camp Nou, mas Ruben que ao contrário do pai é central e estreou-se a marcar no campeonato português.
O golo só fez aumentar o sentido de urgência do Nacional. E se é verdade que a equipa de Tiago Margarido nem sempre escolheu o melhor caminho, também é preciso ser justo e fazer ver existiu azar, muito azar. Patrick Sequeira mostrou reflexos apuradíssimos ao remate de Daniel Penha, Ulisses rematou ao lado, Zé Vítor obrigou o guarda-redes costa-riquenho a outra grande defesa, Matheus Dias, na pequena área, não acertou na baliza e Nigel Thomas viu o guardião segurar no último lance. Desesperava Tiago Margarido, como não?
O Casa Pia, que só ameaçou por Max Svensson, que viu Lucas Franças agigantar-se em duas ocasiões, respirou de alívio com o apito final. Os três pontos vão para Pina Manique e significa o fim de um jejum de três jornadas sem vencer. O Nacional sofreu a terceira derrota em cinco jornadas e vai continuar em zona de despromoção.
Homem do jogo Flashscore: Patrick Sequeira (Casa Pia)