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Kerem Akturkoglu e o conflito em Gaza: “Não posso continuar calado”

Kerem Akturkoglu insurgiu-se
Kerem Akturkoglu insurgiu-seSL Benfica
O extremo do Benfica emitiu, esta quarta-feira, sobre a situação em Gaza. Palavras proferidas depois de um ataque das forças israelitas a um hospital, em que foram visíveis pacientes incinerados enquanto ligados a tratamentos intravenosos.

Kerem Akturkoglu tornou-se no primeiro jogador a atuar no futebol português a tomar uma posição em relação ao conflito em Gaza. Através de uma nota nas redes sociais, o internacional turco do Benfica deixou um apelo à paz.

Tenho consciência de que toda a gente diz que temos de ser sensíveis em relação a este assunto. Oiço-vos em relação a isso, mas não é a única coisa que oiço… O grito desesperado de uma nação, o massacre de crianças e civis. Às vezes nas próprias casa, outras vezes em lugares de oração, outras vezes em hospitais onde esperam por ajuda. Muitas coisas aconteceram na história de Israel e Palestina, mas o que vejo agora é uma nação a ser destruída. Eu sei disso e não posso continuar calado. Haverá alguém que não vai condenar o que enumerei antes? Depois de ver tal tragédia, como é possível continuar com as nossas vidas como se tudo estivesse bem? Este massacre tem de parar, as crianças devem viver, as famílias devem ser felizes. Basta!”, pode ler-se.

Recorde-se que esta nova fase da guerra entre Israel e o Hamas começou após um ataque da força terrorista a 7 de novembro de 2023 que vitimou mais de mil israelitas. Desde então, o governo de Netanyahu empreendeu uma ofensiva que levou à morte de 40 mil palestinianos em Gaza, sendo a grande parte crianças e mulheres.

De resto, o conflito já se alargou ao Líbano, com Israel a intentar ataques em território libanês, nomeadamente na capital Beirute, numa tentativa de retaliar também contra o Hezbollah. Também aí já se contaram várias baixas civis.

A Turquia, pese embora ser o primeiro país de maioria muçulmana a reconhecer o estado de Israel, tem sido um dos países a enviar ajuda humanitária para a Palestina desde o início do conflito.