Liga: As declarações dos treinadores após o Boavista - Moreirense (0-2)
Cristiano Bacci (treinador do Boavista):
“Quando sofremos o primeiro golo, estávamos bem. A segunda parte foi totalmente do Boavista. Chegámos e recuperámos a bola muitas vezes no meio campo adversário. Não é a primeira vez que criamos muitos lances e obtemos pouco a nível de golos.
Temos soluções no plantel e é preciso trabalhar. A equipa não desistiu até ao final. São indicadores importantes para um treinador. Fomos derrotados, mas a atitude dos jogadores foi fantástica até ao final.
Sem dúvida, a ausência de golos em casa é um problema, mas seria pior se não visse a equipa a chegar à área adversária. Não estou aqui a encontrar desculpas, mas os movimentos para procurar espaço e as segundas bolas foram todas nossas. Faltou-nos o golo, mas não temos forma de estar a chorar”.
César Peixoto (treinador do Moreirense):
“Foi uma vitória justa. Fizemos uma boa primeira parte, a encontrar os espaços com bola e a fazer um jogo associativo. A equipa esteve confiante: fez um golo e criou mais uma ou outra situação, sem nunca permitir grande coisa ao adversário.
Na segunda parte, sabíamos que o Boavista entraria forte e tivemos alguns problemas durante 10, 15 minutos para controlar a largura. Mudámos a estrutura, demorámos uns minutos a acertar as coisas e acabámos por estabilizar o jogo. Conseguimos sair em transições rápidas e, se tivéssemos tomado melhores decisões, podíamos ter feito mais golos.
O Guilherme Schettine tem dois jogos a titular e dois golos. Chegou mais tarde e demorou algum tempo a adquirir a forma, mas é muito importante haver concorrência interna. O Luís Asué também tem feito um excelente início de campeonato. Baixou um pouco de forma e o Schettine tem estado melhor ultimamente.
Apesar de o plantel ser curto, temos qualidade. Jogue quem jogar, a equipa rende e todos sabem o que têm de fazer. Há muita competitividade interna, o que faz com que sejamos competitivos nos jogos. O Schettine andou à procura de oportunidades. Se calhar, já podia ter sido mais cedo, mas achei que não. Quando lhe dei a oportunidade, agarrou-a.
(jogo dos quartos de final da Taça da Liga com o FC Porto desviado para Aveiro) Nunca lá fomos treinar ou jogar, por isso não sabemos como é que encontraremos o relvado. Agora, a preparação será igual. Sabemos que o FC Porto tem uma excelente equipa e vai causar-nos muita exigência e dificuldades. Neste momento, sabe bem festejarmos uma vitória difícil, num campo complicado. Fazer 14 pontos à nona jornada é sempre bom”.