Liga: Declarações dos treinadores após o Santa Clara-Gil Vicente (2-1)
Recorde as incidências da partida
Vasco Matos (treinador do Santa Clara):
“A primeira parte foi quase toda controlada por nós. Toda. Criámos ocasiões, seis cantos, 14 remates, fizemos dois golos. Na minha opinião, fomos justamente para o intervalo a vencer."
"Por mérito do adversário, na segunda parte, fomos obrigados a baixar no terreno e fomos extremamente competentes. A equipa, obviamente, é uma equipa que domina muito bem esse momento do jogo e nós interpretámo-lo muito bem."
"Tenho de dar mérito aos meus jogadores. Uma união muito grande. Um espírito de sacrifício muito grande. Foram três pontos muito saborosos, contra uma excelente equipa, com jogadores de muita qualidade individual e isso ainda valoriza mais a nossa vitória."
"Prefiro estar no terceiro lugar do que noutro lugar qualquer, mas, sinceramente, não embandeiro em arco. Tenho os pés bem assentes no chão. Sabemos que isso é um campeonato muito difícil e que isso muda rápido. Obviamente que é um momento de festejo e temos de estar alegres. É um trabalho de muita gente aqui dentro. Uma identidade muito forte que este grupo está a criar, mas temos de alimentar isso, com o apoio muito importante dos nossos adeptos”.
Bruno Pinheiro (treinador do Gil Vicente):
“Foi um jogo muito difícil, acabou por ganhar o Santa Clara. Há que saber dar os parabéns aos vencedores. Parabéns ao Santa Clara. Temos de trabalhar mais para conseguir mais pontos."
"Nos primeiros 15 minutos, entrámos mal no jogo, sinceramente, não se justificava. Pusemo-nos a jeito no primeiro quarto de hora. Fizemos o adversário acreditar e crescer. Depois, perdemos um pouco o controlo do jogo."
"Na segunda parte, fomos melhorando. O adversário a tentar segurar o resultado e é normal que a equipa que esteja a perder tenha um maior ascendente. Foi o caso. Mas não conseguimos dar a volta ao resultado."
"A posse de bola não serve de nada se não for para quebrar linhas. Nós não tivemos essa competência na primeira parte. Tivemos muita dificuldade em interpretar o jogo e, quando assim é, a posse de bola de nada serve. Com a agravante – e sabíamos, vínhamos avisados – de o Santa Clara ser uma equipa que se mantém muito coesa, que não arrisca muito, joga muito no erro, nas transições. Aí somos culpados porque teríamos de fazer melhor as coisas para não ceder essas transições”.