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Rúben Amorim: "Impossível travar o Sporting? Esperem até terça-feira"

Mário Rui Ventura
Rúben Amorim, treinador do Sporting
Rúben Amorim, treinador do SportingMANUEL FERNANDO ARAUJO/LUSA
Rúben Amorim, treinador do Sporting, ficou satisfeito com a vitória por 3-0 diante do Famalicão, na 9.ª jornada do campeonato, destacando a consistência dos seus jogadores, sobretudo depois de uma primeira parte que terminou com um nulo.

Recorde as incidências da partida

Análise ao jogo: “Tivemos qualidade na chegada, faltou-nos a última definição. Às vezes é não levantarmos a bola com a bola perto da baliza, esses pequenos pormenores em que temos de pensar mais friamente, mas estivemos bem. A seguir ao nosso golo anulado perdemos um bocadinho controlo do jogo. Tivemos logo uma bola longa, perdemos uma segunda bola, há um canto e isso criou-nos alguma dificuldade, mas acho que ao longo do jogo fomos muito competentes, dominadores, estivemos sempre mais perto do golo. Na segunda parte limitámos completamente o adversário, quando na primeira aqui ou ali conseguiam sair mas sem grande perigo. Foi um jogo completo, estiveram muito bem, perceberam muito bem o espaço, faltou-nos alguma definição. Marcámos três, voltámos a não sofrer, fizeram um excelente jogo.”

Nulo ao intervalo não desconcentrou: “É uma fase boa, quando vêm umas fases mais difíceis ou a bola não entra, e não estava a entrar hoje, torna-se mais difícil. Mas acho que não abana porque eles sabem muito bem o que fazer. Estão ali, têm de saber que espaço ocupar, é como se fosse mecânico. As coisas podem não aparecer, mas, como é mecânico, estamos no sítio, temos de fazer isto, receber a bola para aqui, e isso ajuda, porque eles não se perdem em pensamentos de que a bola não entra. A máquina está sempre a rodar e depois quando conseguimos desbloquear um golo torna-se tudo mais fácil. A seguir ao segundo golo, voltamos a facilitar um bocadinho. Temos de melhorar esses pormenores. Estamos preparados, sabemos que tem 90 minutos, que às vezes marcamos, outras vezes não, mas sabemos muito bem o que fazer.”

Mudanças no meio-campo: "Eles entendem bem. O jogador moderno tem que perceber... com a quantidade de jogos que existe não há jogadores titulares. Eles têm caraterísticas diferentes. As capacidades do Dani e do Morita eram perfeitas para este jogo. E o Morten (Hjulmand) também precisa de descansar. Felizardo do treinador que tem três jogadores assim."

Impossível travar o Sporting? "Eu não acho que seja impossivel. Temos muito treino. Esperem até terça-feira e vão ver o quão é difícil travar uma equipa. Esperem até à outra terça-feira e vão ver um mundo diferente. Não podemos é facilitar. Isto muda muito rapidamente. São 9 jornadas... não é nada."

Champions é teste de realidade? "A Supertaça ajudou muito nesse sentido. O City também irá ajudar. Agora é a Taça da Liga... tudo pode acontecer."

Lesão de Nuno Santos: "Parece-nos que é grave e é a má notícia do jogo. Não me quero alongar muito, mas foi feio. É alguém que já passou por duas roturas de ligamentos e estaremos cá para ajudá-lo. Ele é muito importante para nós e amanhã vamos saber mais ou menos o que tem e a partir de amanhã o Nuno vai esquecer tudo o resto e seguir em frente com a recuperação. Nós estaremos cá e ele voltará porque precisamos muito dele."

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