Rúben Amorim: "Não houve revolta nenhuma nem precisei que o Hjulmand segurasse os colegas"
Estrela da Amadora: "Passa muito por aí, pelo objetivo do melhor arranque. Queremos sempre fazer melhor. Não houve muito tempo para recuperar. Houve jogadores que não fizeram nada. Pote vai voltar à convocatória, (Eduardo) Quaresma continua de fora, fizemos trabalho tático. O Estrela da Amadora mudou de esquema e estamos habituados ao encaixe. Precisamos de ganhar o jogo e queremos jogar bem, no nosso estádio e manter a posição no campeonato".
CEO do Manchester United disse que negócio está fechado: "Sei que fizeram uma viagem para vir aqui falar sobre isso, e é natural, mas vamos deixar isso para o fim do jogo. No fim do jogo falarei sobre todas essas questões. Agora quero que a equipa se foque e eu também. Prometo que irei falar no fim do jogo e ficará tudo mais esclarecido. Ao falarmos agora, é mais uma desestabilização para o plantel. Agora o foco está no jogo".
Ambição do bicampeonato: "A ideia é a mesma, o Sporting ser bicampeão, e isso não mudou. Aprofundar mais sobre questões que responderei no fim do jogo... O foco, neste momento, é o Estrela da Amadora."
Faria algo diferente? "No fim do jogo vai ser tudo mais claro, já o disse. Neste momento, o foco está no Estrela da Amadora. Em relação a fazer as coisas de forma diferente, não faria. Não controlei nada da situação. No fim do jogo teremos tempo para isso".
Plantel afetado: "A relação está muito boa. Não há guerra nenhuma, amanhã vai ficar esclarecido. Muito menos paz podre. Não faz parte do meu feitio nem do feitio do presidente. O foco agora está no jogo. Senti os jogadores diferentes na palestra. Podia ter dito que o ambiente estava bem e que ninguém lê notícias, mas sei que os jogadores sentem ansiedade. Não houve revolta nenhuma. Revoltas havia quando cheguei cá. Conheço os meus jogadores e sou sincero convosco quando digo que eles não estavam normais. Percebi que estavam nervosos e ansiosos com as notícias, com uma série de jogos complicados a chegar. Não houve revolta nenhuma nem precisei que o Morten (Hjulmand) segurasse os colegas. Eles conhecem-me tão bem... Já provei que os defendo até ao último minuto. Mas há coisas que não controlo. Desta vez, a preparação foi feita de forma mais normal até do que para o último jogo. Dividimos o grupo para ser específico nessa preparação, vimos os vídeos que tínhamos de ver e estamos prontos para vencer. Há coisas que não controlamos, os clubes estão a negociar. Não entra uma decisão do treinador".
Partir corações dos adeptos: "Principalmente, o meu, mas sou eu que decido. Não é comparável o que se passa comigo e com outras pessoas, porque sou eu que decido o meu futuro. Sei que é difícil para toda a gente. No fim do jogo abordaremos isso. Não me parece que o presidente tenha forçado a minha saída de imediato... Está a defender os direitos do clube, não me meto nesse aspeto, nunca o faria. As coisas decorrem como têm de decorrer. No fim do jogo, ficarão esclarecidos. Os adeptos podem gostar ou não, mas estará tudo definido. Verão que não há paz podre. Somos adultos e, por vezes, as coisas acontecem. O foco está no Estrela. Queremos muito ganhar o jogo. No fim do jogo, abordaremos esse assunto."
Será cumprido objetivo de sair a bem do Sporting? "Será cumprido, sem dúvida nenhuma. Será cumprido... se sair. Isso será uma certeza."
João Pereira preparado? "Não tenho falado mais com ele, mas, se me perguntarem se está preparado para outros voos, claramente que sim. Não só pelo João Pereira, mas pela equipa técnica, pela qualidade dos jogadores quando os chamo. E o Quenda é a prova disso. O João Pereira está claramente preparado. Foi jogador de grandes clubes, tem muita maturidade e personalidade. Não estou a dizer nada, apenas que está preparado para qualquer coisa."
Estrela da Amadora: "Parece uma equipa um bocadinho mais agressiva, nota-se nos pormenores. Contra o Vitória SC, mudaram para um 3x4x3, muito bem orientados na pressão. A forma como festejaram os golos demonstram que estão juntos naquela luta dos clubes da permanência. Revela muita confiança, porque vi as declarações no final em como seriam a primeira equipa a vencer em Alvalade, e queremos evitar isso. Sabemos o que vamos enfrentar, o contexto e queremos jogar bem."
Nervosismo claro: "O que será? A situação é muito difícil. Não digo nervosismo, mas cansaço. Quando não sei o que se pode dizer a certa altura, torna tudo mais difícil. Quando sou muito direto é muito mais fácil. A incerteza cria-me muita dificuldade e tenho problemas de comunicação como qualquer treinador. Mas diria mais cansaço. O que me deixa mais nervoso é muito claro, toda a situação em si. Tudo à volta deixa-me bastante nervoso. É difícil focar nos jogos, mas estou a conseguir fazêlo mais. Está a acabar a novela, digamos assim. O facto de não poder ser tão claro cria-me bastante dificuldade".
Sair da zona de conforto: "Acho que todos os treinadores precisam disso. Não quero aprofundar muito."
Equipa técnica: "Temos aqui muito boas condições. Há seis anos estávamos no Casa Pia e quase pagávamos para trabalhar. Não são razões monetárias. Quando falei no staff, o staff envolve muito mais gente. Fisioterapeutas, roupeiros. Não só o staff a que se refere. Toda a gente aqui. É difícil encontrar estes ambientes. Foi uma das razões de sempre querer ficar cá, foram as pessoas com quem trabalho."
Estabilidade? "Depois falaremos amanhã, mas acho que na vida de toda a gente há fases em que estamos muito bem, mas depois queremos mais qualquer coisa, talvez provar mais qualquer coisa. Mas depois não sabemos se estamos a dar um passo diferente e a estragar tudo, mas todos sentem isso".
Viu o Manchester United ontem? "Sei o resultado, mas ontem vi o Estrela da Amadora. Passei também pelo Manchster City, apesar de ter muitas alterações e não dar para fazer avaliações para o jogo da Champions."
Desiludir adeptos: "O nervosismo também passa por aí. O maior medo é se, alguma coisa acontecer no fim do ano, ser uma das razões para tal. Se calhar, até é maior do que o medo de falhar nalgumas situações."
Demora nas negociações: "É uma negociação entre dois clubes, que nunca é fácil, e há cláusulas. Será feita uma clarificação, depois do jogo. Aí, a decisão estará tomada."
O que mais gosta na Premier League? "De tudo...".