Vítor Bruno: "Quem vai lá para dentro sabe qual é a minha intenção, durmo sempre descansado"
Análise do AVS: "É uma equipa que em casa ainda não perdeu. Não tem sofrido golos. É um indicador da forma como eles defendem o resultado. Temos de olhar para o jogo muito sérios, com vontade de ganhar, com gente perigosa e acutilante na frente. Temos de estar muitos atentos, com e sem bola, para além de olhar para algumas fragilidades que eles podem ter. Vir de lá com três pontos é o mais importante".
Gestão da equipa: "O sentido de responsabilidade é sempre o mesmo. Há que olhar para o adversário e dar-lhe o valor que merece. Temos um longo ciclo. Do ponto de vista físico não há nada que salte para cima da mesa. Olhamos para a dimensão mais estratégica, para tirar o melhor partido do que o adversário oferece. Foi assim que preparámos o jogo. Sem qualquer tipo de gestão, com a máxima vontade de ganhar, com os onze de início em campo e os que saltam do banco".
Fábio Vieira e o "mimo" que precisava: "O mimo que eu falei não era por minutos. Era por palavras, gestos e atitudes que ele estava a precisar. Teve um ou dois anos em que foi fustigado por lesões. Com a idade e talento que ele tem... O Fábio está a dar passos seguros. É uma opção para jogar. Depende muito do perfil. Podemos jogar de múltiplas formas. Ele tem dado indicação de, a cada jogo que passa, estar melhor".
Efeitos da mudança de direção: "A estabilidade que eu quero na equipa é com resultados, ganhando. O resto sai fora da minha esfera. Não tenho de me pronunciar. O clube está muito bem entregue. O presidente poderá ter outro tipo de longevidade. Não quero entrar muito por aí. Tudo o que for para agregar contem comigo. Para falar de momentos positivos. Agora para criar dissonância ou ruído... Não me leve a mal".
Polémica sobre Rodrigo Mora: "Sinceramente... Não queria. Foi um tema sensível. Prometi a mim mesmo que não falaria novamente do assunto. Interpretaram de forma errada. Ponto final. Quis que as pessoas olhassem para a evolução dele de um jogo para o outro, com bola. Ele percebeu o que eu disse. Foi falado no próprio dia. Houve muita coisa extrapolada. Isso incomodou-me. Faltaram à verdade naquilo que era a minha verdade e no que eu quis passar. Nunca quis criticar ninguém. Não foi a minha intenção. Houve quem quisesse levar para outro lado... Não sei com que intenção. O esclarecimento que fiz foi junto dos jogadores. Isso para mim foi o mais importante. É tudo falado com eles no balneário. Quem joga e vai lá para dentro, sabe qual é a minha intenção. Durmo sempre descansado."
Processo ofensivo da equipa: "Quem foi mais utilizado frente ao Hoffenheim esteve cerca de uma hora e 40 minutos em campo, entre esse jogo e o de amanhã. Nesse período é difícil levar a campo o que queremos fazer para o próximo jogo. Não é só o vídeo. Há pouco tempo para o treino. Havia dados estatísticos na Liga que mostravam que o FC Porto era a equipa que mais oportunidades e remates tinha. Não éramos perfeitos aí. Agora igual. Queremos um futebol espetáculo, com champanhe, artístico... Tornar o jogo mais rico, andando passo a passo. Vamos lá chegar".
Equipa ansiosa: "Se estiverem sempre ansiosos e ganharem os jogos por 2-0, deem-me uma folha que eu assino já."