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Bruno Lage: "Ainda não fizemos nada de especial, ganhámos apenas três jogos"

Atualizado
Bruno Lage, treinador do Benfica
Bruno Lage, treinador do BenficaSL Benfica
Bruno Lage, treinador do Benfica, fez esta sexta-feira a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Gil Vicente, marcado para amanhã, às 20:30, no Estádio da Luz, a contar para a 7.ª jornada da Liga.

Regresso ao Estádio da Luz: "É sempre uma motivação extra jogar na Luz, com os nossos adeptos. Espero uma equipa com a mesma dinâmica, o mesmo foco. Espero um adversário à imagem do seu treinador que funciona num todo, com jogadores de enorme qualidade, sobretudo à frente. Temos de estar 100 concentrados para amanhã."

Três vitórias consecutivas: "Ganhámos. Não ganhei sozinho. O que tem sido palavra-chave desde o nosso primeiro dia é a cultura do clube. É o lema do clube. O que temos de melhor é funcionarmos em equipa. Tenho falado muito sobre isso. Aproveito essa questão até para valorizar a iniciativa do capitão, do Nico (Otamendi), em proporcionar um encontro fora do Seixal, fora do clube. É cultura do Benfica. Queremos transmitir isso diariamente. Quero uma equipa mais agressiva no último terço, em busca de espaços e situações de finalização. É preciso criar mais e em qualidade."

Trabalho específico com avançados: "Tenho trabalhado imenso com os avançados, com os alas... Que tipo de movimentos queremos, quer coletivos, quer individuais. O defender é muito fácil. É correr... Como dizia o Jaime Graça, tudo para trás da linha de bola. Há que defender e ser agressivo para recuperar a bola".

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Jogar à Benfica: "O mais importante é trabalharmos diariamente para atingir isso. Uma equipa à Benfica. Passei por aqui antes, pela formação, pela equipa B, agora a equipa A. A nossa ambição é crescer como equipa. Criámos agora mais oportunidades de golo. Ainda não fizemos nada de especial. Ganhámos apenas três jogos. Há que ter foco máximo para amanhã. O que controlamos é apenas o nosso trabalho".

Trabalho defensivo de Di María: "Discordo da análise em relação ao último jogo. Vi sempre o Aursnes a pressionar à frente, mais perto do avançado, do Di María. Não deixámos o adversário jogar o que queria. Tínhamos pessoas atrás da linha de bola a pressionar. O que eu quero do Di María é o que eu quero de todos os avançados. Olhamos sempre para quem nos pode ajudar, atendendo às características. Como um todo, quero que a equipa funcione. É a mensagem que faço. Passa pela cultura do clube. Ninguém ganha os jogos sozinho. Frente ao Boavista, houve um compromisso enorme, com o Aursnes a saltar na pressão e o Di María a ajudar no jogo interior e lateral".

Ideia de Rui Costa sobre o plantel: "Não leve a mal... É presidente. Tenho uma relação de vários anos com o presidente, quer como diretor de formação, como diretor desportivo. Agora como presidente. Se há pessoa que sabe como gosto de ter o plantel é ele. Três guarda-redes, dois jogadores competitivos por cada posição. Tem de haver competitividade entre eles. Três avançados com perfis diferentes, de ligação, de forte ataque à profundidade e outro mais de área, a jogar com cruzamentos. Essa base fica logo por terra. É como eu gosto de trabalhar. Já tivemos várias entradas. Cada um deles precisa do seu tempo de adaptação, ao país, à cultura. Há que olhar para o plantel e perceber. Há quem se esteja a conhecer. Podemos continuar a crescer para continuarmos a ser mais competitivos. Neste momento, o que temos de fazer é continuar o nosso caminho. É essa a nossa ambição, com passos seguros e, só depois, outro tipo de passos.

Alexander Bah: "Ele treinou. Está convocado para o jogo".

Mudanças na equipa perante calendário: "Há várias questões a ter em consideração. Enquanto equipa técnica, começamos a preparar as coisas a três jogos. Há pessoal a olhar já para o jogo com o Nacional, outros já o Atlético de Madrid. O foco mantém-se no jogo de amanhã. É aí que temos de estar focados. Não houve mudança de chip. O nosso compromisso é o de estarmos 100% concentrados".

Impacto da morte de um adepto a caminho do Bessa: "Depois do jogo e da folga, acordámos com o sentimento de dever cumprido, mas fica logo um sabor diferente... Os nossos adeptos quase que dão a vida para nos apoiar. Alguns perdem a vida. Não é fazer deste momento difícil nada. Mas os jogadores têm de sentir isso. As pessoas fazem muitos sacrifícios para nos apoiar em tudo. Temo que, a cada momento em que somos chamados, dar o máximo, na ambição. Jogar para os adeptos. São a alma do clube. Expresso os meus sentimentos à família e aos adeptos do Benfica, porque acredito que tenha sido uma notícia a dar um sentimento agridoce à última vitória".

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