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Bruno Lage: "Fiquei feliz por Vieira ter reconhecido que em 2019 tinha um bom treinador"

Mário Rui Ventura
Atualizado
Bruno Lage, treinador do Benfica
Bruno Lage, treinador do BenficaSL Benfica
O novo treinador do Benfica, Bruno Lage, fez esta sexta-feira a primeira conferência de imprensa de antevisão neste regresso aos encarnados, lançando a partida de amanhã, de estreia no comando técnico das águias, diante do Santa Clara, marcado para as 20:30, no Estádio da Luz.

Jogo com Santa Clara: "Falando do adversário, muito competente e que teve um início de época muito bom. Três vitórias e aquilo que eu espero de olhar para o adversário é olhar para o que podemos fazer. Foi isso que fizemos nestes dois dias. Preparar a equipa e ver o que podemos fazer já amanhã. Espero um jogo dinâmico, ofensivo e a criar muitas oportunidades de golo". 

Internacionais e reforços: "As impressões foram boas. Toda a gente disponível, exceto os lesionados. Toda a gente chegou com energia e treinou bem ontem e hoje. Sentir que a equipa está junta e com vontade de oferecer vitórias aos nossos adeptos."

Sistema e jogadores da formação: "O que eu pensei foi conhecer os jogadores. O único jogador que trabalhou diretamente comigo no Benfica foi o Florentino. Já tinha trabalhado com o Renato Sanches no Swansea. Mais do que olhar para o jogador que possa encaixar no sistema que eu gosto, foi de olhar para os jogadores e tentar idealizar uma equipa. Eu sei o que os adeptos gostam. Gostam de ganhar, gostam de jogar bem, gostam de oportunidades de golo e gostam de golos. Aquilo que vamos fazer nesta primeira fase é trabalhar muito para fazer desenvolver a equipa para o estado que nós queremos e para os adeptos". 

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Entrevista de Luís Filipe Vieira: "Olhe, começando por aí. Fiquei feliz pelo ex-presidente Luís Filipe Vieira ter reconhecido que em 2019 tinha um bom treinador, que fazia treinos intensos e um treinador com uma linguagem acessível aos jogadores. Não foi eu que lhe disse. Foram os jogadores. Deixa-me feliz ouvi-lo e sentir o homem que ele tinha cá dentro. Eventualmente terão sido o Rafa ou Grimaldo, que recentemente vieram a público falar sobre isso. Isso é o que me interessa realçar da entrevista. E a outra coisa é que devemos estar todos juntos, dito pela palavra do ex-presidente. Esse é o ponto de partida."

Futuro: "Sei que este ano será difícil, principalmente por aquilo que se passa fora do seio da equipa, por causa das eleições, mas isso são politiquices e eu sou treinador. O que sinto é que tenho de blindar o grupo dessas situações, tenho de os treinar para os fazer crescer como equipa, e é isso que eu prometo: trabalhar, trabalhar, trabalhar para que a equipa jogue da forma como queremos". 

Apoio do presidente: "Há muitos anos, penso que na época 2008/09, fui campeão de iniciados e o diretor da formação era o Rui Costa. Em 2018/19, campeão nacional da equipa principal e o diretor desportivo era o Rui Costa. Neste momento, a única coisa que mudou, porque a relação é fantástica, é que agora o trato por presidente". 

Segunda escolha de Rui Costa: "Vou fazer uma analogia: fui a segunda escolha e você foi a segunda bola (risos). Vou tirá-lo de cabeça. É voltar a falar do mesmo, a única coisa que mudou é que agora o trato por presidente. O nosso foco é no trabalho. Temos de estar juntos e unidos."

Sistema de jogo: "Mais do que o sistema, são as dinâmicas diferentes porque temos de fazer crescer a equipa em termos ofensivos. Foi isso que fizemos em função daquilo que conhecemos dos jogadores. Tentar ligá-los e a partir de um posicionamento como é que podemos criar uma dinâmica diferente que vá ao encontro das minhas ideias".

Kokçu e meio-campo: "Vejo o Kokçu a jogar como segundo médio ou terceiro. Pode jogar nas duas posições, mas tem de ser um médio de ligação e um homem para chegar mais perto das zonas de finalização. Se vocês olharam para aquilo que eu fiz cá, o meu primeiro meio-campo aqui foi Fejsa-Pizzi, depois Samaris-Gabriel e depois Florentino-Samaris. Mais importante do que as características dos jogadores, é que eles tenham um posicionamento que não se anulem um ao outro. É isso que trabalhamos."

Aursnes e formação: "Acho que tenho de ter tempo de treino com o Fredrik. Sinto que é muito inteligente. Tenho uma ideia e vou testá-la para ver como vai funcionar com os outros nessa posição. A aposta depende dos jogadores, houve aposta de dois jogadores que ajudaram a equipa a vencer, temos de olhar para aquilo que temos para perceber se temos um outro jogador. Há coisas que têm de ser no imediato, o mais à frente vem com tempo de trabalho. A grande notícia foi que o Estádio da Luz vai estar cheio. Quando me disseram que está cheio aquilo que me veio à cabeça foi o que falei na apresentação, o sentimento de benfiquista. Amanhã o coração vai estar na bancada e o pulmão em campo. Temos de correr, trabalhar, jogar bem e meter o nosso coração a bater por nós."

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