Cabeça de Álvaro Djaló estava no pódio: SC Braga vence Estoril (0-1)
Recorde as incidências da partida
Após a derrota surpreendente em Arouca (0-3), na casa do treinador contratado para a próxima temporada, o SC Braga entrava para a 29.ª jornada com o objetivo de recuperar o caminho das vitórias e tinha uma motivação extra para concretizar esse desígnio. Tudo porque o FC Porto tinha voltado a perder pontos e deixava a via aberta para os minhotos subirem ao pódio.
No segundo encontro da era Rui Duarte, o treinador que vai gerindo os destinos da equipa enquanto Daniel Sousa termina o trabalho na Serra da Freita, o SC Braga apresentou-se na casa do Estoril com cinco alterações em relação ao último onze, mudando na defesa, no miolo e no ataque, e encontrou um Estoril mais modesto nas alterações - três peças mudadas por Vasco Seabra, sendo uma delas forçada devido ao facto de Rodrigo Gomes estar emprestado aos canarinhos pelos arsenalistas.
Muito poucachinho
Ainda antes de Fábio Veríssimo dar o apito inicial, cumpriu-se um minuto de silêncio em memória de José Maria Azevedo, antigo jogador emblemático do SC Braga entre as épocas 1955 a 1971 e vencedor da Taça de Portugal em 1966, o único com mais de 400 jogos ao serviço dos Gverreiros do Minho. Um momento sentido e bonito que não foi seguido da melhor forma dentro de campo, sobretudo pelo futebol apresentado pelas duas equipas no primeiro tempo.
As duas equipas proporcionaram uma primeira parte muito pouco interessante do ponto de vista técnico, sem grandes brilhantismos, e passaram muitas vezes a ideia de conforto perante um resultado que em nada interessada a qualquer uma das partes. Se por um lado a equipa da casa precisava de uma vitória para afastar-se da zona de perigo, por outro os visitantes tinham via aberta para se igualarem o FC Porto no 3.º lugar da Liga.
Um remate do lateral Wagner Pina, do Estoril, logo aos sete minutos, após boa jogada de Mateus Fernandes pela zona central, que até nem chegou a incomodar Matheus Magalhães foi um dos dois lances mais vistosos nos primeiros 45 minutos. O outro foi o cabeceamento de Vítor Carvalho, aos 36, após cruzamento de Víctor Gómez na direita, para uma defesa atenta de Marcelo Carné.
Contas feitas, muito poucachinho para os 3639 espectadores que se deslocaram até à Amoreira.
Finalmente, Álvaro
O jogo melhorou significativamente na etapa complementar, pelo menos em termos de oportunidades. Nota para duas boas ocasiões, uma para cada lado, logo nos primeiros cinco minutos, o mesmo número de toda a primeira parte.
No entanto, Tiago Araújo não tirou proveito de um bom lance dos canarinhos pelo corredor esquerdo, rematando para as nuvens, aos 50, e quatro minutos volvidos foi a vez de Bruma aproveitar o espaço junto à área contrária para rematar cruzado para defesa de Marcelo Carné.
O entusiasmo cresceu de forma natural depois deste bom arranque e o golo acabou mesmo por aparecer para o lado do SC Braga, aos 64 minutos, num belo desenho ofensivo da equipa de Rui Duarte.
Bruma temporizou bem e colocou a bola para o cruzamento de Borja encontrar a cabeça de Álvaro Djaló, que deixou o guarda-redes estorilista sem reação.
Perante a desvantagem, Vasco Seabra reagiu quase de imediato e promoveu duas mudanças significativas no ataque - Alejandro Marqués e João Marques foram a jogo - e o Estoril não deixou de lutar por um golo que os recolocasse na rota dos pontos. João Basso esteve perto, aos 80, mas não acertou na baliza bracarense e os canarinhos saíram mesmo de mãos vazias.
Melhor em campo Flashscore: Álvaro Djaló (SC Braga)