Cabeça de Cardoso, frieza de Evanilson: FC Porto afasta SC Braga da luta pelo título
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Depois de empates a um golo para o campeonato contra os rivais citadinos, dragões (4-0 ao Estoril) e arsenalistas (3-2 com o Benfica) tiveram sortes diferentes a meio da semana para a Taça de Portugal, mas mantiveram a apostas nos respetivos onzes. Destaque para a manutenção do 4-3-3 no esquema de Sérgio Conceição e o regresso de João Moutinho ao Dragão.
Entrada à Porto
A goleada à equipa da Linha fez bem aos anfitriões, que entraram revigorados, à imagem do que foram as últimas temporadas: confiança com a bola, reação rápida à perda e alta rotação. Depois de uma tímida tentativa de Evanilson para as mãos de Matheus, o golo inaugural surgiu aos 12 minutos, num livre lateral cobrado por Francisco Conceição de forma teleguiada para a cabeça de Fábio Cardoso que deixou o guarda-redes pregado ao relvado.
A vantagem pouco alterou a dinâmica do jogo, porém o SC Braga conseguiu ir crescendo a espaços e aproximar-se da baliza de Diogo Costa. Já depois de Álvaro Djaló ter acertado nas orelhas da bola em boa posição, o guardião agigantou-se na baliza ao impedir o desvio de Ricardo Horta à queima-roupa com uma grande defesa de pé esquerdo.
A toada esmoreceu até ao intervalo: os espaços fecharam-se e a marcação individual dos dragões colocou os criativos bracarenses num colete de forças. Só por uma ocasião cheirou a golo, num cruzamento atrasado de Galeno que encontrou Pepê, mas o remate do brasileiro que parecia levar selo de golo foi desviado por Paulo Oliveira e José Fonte para fora de perigo.
Reentrada em falso
No regresso dos balneários, Borja decidiu complicar o que era fácil e entregou o ouro ao bandido, Evanilson fugiu na área e acabou derrubado por Matheus. Castigo máximo assinalado e convertido pelo melhor marcador da equipa na temporada, que elevou a contagem pessoal para 15 golos esta temporada e 50 de dragão ao peito.
O SC Braga tentava reagir sem conseguir ferir Diogo Costa: a falta de inspiração e criatividade no último terço tornavam parcas as ocasiões de remate, que sobravam para um Álvaro Djaló com manifesta falta de pontaria, e quando a bola acertava na baliza seguia com pouca força para as mãos do guardião, como nos casos dos irmãos Horta.
As mexidas de Artur Jorge pouco fizeram para alterar a dinâmica no último terço, apesar de haver mais SC Braga no meio-campo ofensivo. Por outro lado, os azuis e brancos tranquilos e a permitir que o adversário crescesse no jogo, lançaram Toni Martínez, Eustáquio e Gonçalo Borges, que renderam um esgotado Evanilson, o aplaudido Francisco Conceição e Nico González, que vai falhar o próximo jogo depois de ter visto o quinto cartão amarelo.
Em ritmo de gestão
Até ao apito final, o FC Porto focou-se em colocar o jogo no congelador e gerir o ritmo até soar o apito final de Hélder Malheiro. Destaque ainda para uma boa oportunidade de Gonçalo Borges já nos descontos, com o remate do jovem extremo a sair ao lado.
Com este resultado, os dragões somam 38 pontos no terceiro lugar do campeonato, a cinco do líder Sporting, e deixam o SC Braga a 10 do topo da tabela. Na mesma semana, a equipa de Artur Jorge parece ter-se despedido de forma precoce de dois objetivos.
Homem do jogo Flashscore: Fábio Cardoso (FC Porto).