Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Chama do dragão reacende a corrida pelo título: FC Porto vence Benfica (1-2)

Pedro Fernandes
Atualizado
O FC Porto bateu o Benfica, no Estádio da Luz, e encurtou a distância entre ambos no campeonato
O FC Porto bateu o Benfica, no Estádio da Luz, e encurtou a distância entre ambos no campeonatoOpta by Stats Perform/AFP
Os encarnados sabiam de antemão que pontuando mantinham uma margem considerável de vantagem sobre o rival, ao passo que os azuis e brancos tentavam relançar a corrida pelo título. Começaram melhor as "águias", com um golo de Gonçalo Ramos, mas foram os "dragões" que se superiorizaram, igualando através de Uribe e com Taremi a fazer a reviravolta na segunda parte, já depois de um golo anulado a Galeno. A vitória portista na 27.ª jornada relança a corrida pelo título da Liga Portugal.

Recorde aqui as incidências do jogo.

Sem surpresas nos onzes, de parte a parte, Florentino regressou às escolhas iniciais de Roger Schmidt, enquanto Sérgio Conceição lançou Diogo Costa, Pepe e Grujic.

Os onzes <mark>de</mark> Benfica e <mark>FC</mark> Porto
Os onzes <mark>de</mark> Benfica e <mark>FC</mark> PortoFlashscore

O encontro começou eletrizante, assim como o ambiente nas bancadas repletas do Estádio da Luz. Logo aos três minutos, Taremi aproveitou uma bola colocada em profundidade e um erro de abordagem de Otamendi para ficar um para um com António Silva, mas o jovem defesa, com um corte providencial, negou aquele que podia ter sido o golo inaugural do FC Porto.

Não se festejou nesse momento, celebrou-se aos 10... do outro lado. Depois de uma boa investida pela direita do ataque, Alexander Bah ganhou espaço, cruzou para o coração da área e encontrou a cabeça de Gonçalo Ramos, que, depois de atirar à trave, viu a bola bater nas costas de Diogo Costa e entrar, confirmando a vantagem do Benfica.

Ficou a dúvida sobre de quem seria o golo... questão que invadiu também o avançado benfiquista, que questionou o guarda-redes portista aquando de uma paragem, num dos momentos mais descontraídos de um clássico já por si tenso.

Em vantagem, os encarnados deram a iniciativa ao conjunto azul e branco pressionado para manter acesa a luta pelo título. Ainda assim, e apesar da maior posse de bola e de uma presença maior no último terço, os dragões não mostravam capacidade para criar situações claras de golo.

Por outro lado, as águias apostavam nas transições e tentavam explorar o erro adversário, algo que podia ter acontecido ao minuto 37, quando Uribe perdeu a bola de forma infantil, em zona proibída, entregando-a a Gonçalo Ramos, que, depois de alguma hesitação, não conseguiu voltar a marcar.

Não ampliou o Benfica, empatou o FC Porto. Já perto do intervalo e na sequência de uma jogada muito bem desenhada, Manafá colocou a bola em Pepê e o extremo, de peito, assistiu de forma brilhante Uribe, que, com um forte remate de pé direito, restabeleceu a igualdade.

O golo motivou os forasteiros, que não tiraram o pé do acelerador e voltaram mesmo a marcar ao terceiro dos seis minutos de compensação dados por Artur Soares Dias, quando Galeno surgiu em boa posição e, com um remate colocado, desfeiteou Vlachodimos. Contudo, após análise do VAR, o lance acabou invalidado por fora-de-jogo de seis centimetros do atacante. 

Não foi a acabar a primeira parte, foi a começar a segunda...

Ao intervalo, a igualdade imperava, mas os primeiros minutos da segunda parte voltaram a trazer um FC Porto muito pressionante e capaz de condicionar a ação do Benfica, essencialmente na fase de construção.

Tanto que, ainda antes dos dez minutos da etapa complementar, os dragões acabaram mesmo por adiantar-se no marcador. Depois de mais um erro de construção das águias, Galeno ganhou de cabeça perto da grande área e deixou o esférico em Taremi, que, com um remate muito bem colocado, consumou a reviravolta.

Mesmo na frente, o conjunto portista não esmoreceu e, pouco depois, voltou a criar perigo de meia distância, desta feita pelo recém-entrado João Mário que, em zona frontal atirou de pé esquerdo ligeiramente ao lado.

Os encarnados tentavam crescer no encontro, mas não revelavam capacidade para visar com perigo a baliza à guarda de Diogo Costa. Numa inversão de papéis em relação à primeira parte, os azuis e brancos davam a iniciativa ao Benfica e, em transição, causavam perigo.

Tanto que, aos 73, Taremi teve nos pés uma oportunidade de ouro, aproveitando perda de bola de Gilberto para, pelo lado esquerdo do ataque, ganhar posição e ficar na cara de Vlachodimos. Aí, o avançado iraniano tentou servir Zaidu, numa altura em que os dragões tinham vantagem de três para um na área, mas Otamendi, qual "bombeiro", chegou na hora certa.

A resposta do Benfica surgiu apenas aos 76 minutos e de forma tímida, com uma primeira investida de David Neres, que rematou muito ao lado, seguida de uma tentativa de Chiquinho, que atirou para defesa segura de Diogo Costa.

Nos minutos finais, as águias intensificaram a presença no último terço, mas sem grande critério nem efeito prático, já que não conseguiam obrigar o guardião portista a trabalho extra. Já na compensação, Gonçalo Ramos voltou a aparecer em boa posição, mas falhou o desvio de cabeça, num lance que terminou com intervenção atenta de Diogo Costa.

Com o triunfo na Luz, o FC Porto soma 64 pontos, menos sete do que o líder Benfica, que tem 71, antevendo-se uma reta final intensa na luta pelo título da Liga portuguesa.

As estatísticas finais do Benfica x Porto
As estatísticas finais do Benfica x PortoOpta by Stats Perform

Homem do Jogo Flashscore: Uribe (FC Porto).

Uribe correu muito no miolo e ainda apontou um golo
Uribe correu muito no miolo e ainda apontou um goloAFP/Opta by Stats Perform