Clássico: Dragões lideram histórico com mais 10 vitórias
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Depois de 254 embates, entre Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga, Supertaça e Campeonato de Portugal, desde 1931, a formação azul e branca contabiliza 101 triunfos, contra 91 dos encarnados, registando-se ainda 62 igualdades, num duelo que as águias só lideram nos golos (390-367).
A diferença a abrir a presente temporada era, porém, ainda maior, de uma dúzia de triunfos, só que o Benfica já venceu o FC Porto por duas vezes em 2023/24, em dois jogos com um protagonista comum, o argentino Ángel Di María, de 36 anos.
De regresso à Luz mais de 13 anos depois, após uma primeira passagem entre 2007/08 e 2009/10, Di María inaugurou o marcador na Supertaça Cândido de Oliveira, aos 62 minutos, em 09 de agosto de 2023, no Estádio Municipal de Aveiro.
O Benfica acabou por vencer por 2-0, com o suplente croata Petar Musa, entretanto vendido aos norte-americanos do Dallas FC, a selar o resultado final, aos 68 minutos.
Os encarnados chegaram ao triunfo depois de dominarem a segunda parte, num jogo que acabou muito mal para o FC Porto, com Pepe a ser expulso por agressão a Jurasek e Sérgio Conceição a recusar-se a abandonar o banco depois de também ver o cartão vermelho exibido por Luís Godinho.
No segundo capítulo de 2023/24, as águias voltaram a impor-se, agora na Luz, num embate marcado pela prematura expulsão de Fábio Cardoso, que viu o vermelho direto logo aos 19 minutos, deixando os dragões reduzidos a 10.
Perante 62.247 espetadores, os anfitriões acabaram por tirar partido da vantagem numérica e venceram por 1-0, com novo tento de Di María, apontado aos 68 minutos.
A formação do alemão Roger Schmidt está, assim, em vantagem na presente temporada, depois da igualdade da época passada, ainda que atípica, com o Benfica a vencer no Dragão, por 1-0, à 10.ª jornada, e o FC Porto a ganhar na Luz, por 2-1, à 27.ª.
Os lisboetas triunfaram com um tento de Rafa, aos 72 minutos - num embate em que Stephen Eustáquio deixou os anfitriões reduzidos a 10 logo aos 27 -, acabando, então, com um jejum de nove jogos sem bater os portuenses – dois empates e sete derrotas.
Na segunda volta do campeonato transato, os dragões devolveram a gentileza na Luz, onde chegaram a 10 pontos do Benfica, ao triunfarem com golos de Uribe, aos 45 minutos, e Taremi, aos 54, após um autogolo de Diogo Costa, aos 10.
Apesar de não ter superioridade nas duas últimas épocas, o FC Porto lidera a terceira década do século XXI (desde 2020/21), com mais dois triunfos (cinco contra três), depois de também ter dominado a segunda (15 contra sete), para assumir o comando do histórico com os encarnados.
Desde a temporada 1980/81, os dragões contabilizam mais 24 vitórias (62 contra 38), frente a um Benfica que fechou a década de 70 do século passado com 14 triunfos à maior (53 contra 39).
As águias não mandam numa década precisamente desde os anos 70, quando somaram mais cinco triunfos (11 contra seis, em 23 jogos), repetindo os anos 40 (14-6, em 22) e 60 (12-7, em 28).
No que respeita apenas ao campeonato, os dragões contabilizam mais 12 vitórias (71 contra 59), assentes nos jogos caseiros, com 52 triunfos, contra apenas 15 do Benfica (171-103 em golos).
O clássico, que teve o seu primeiro capítulo há mais de 92 anos, mais precisamente em 28 de junho de 1931, com um 3-0 do Benfica no Campo do Arnado, ostenta um benfiquista como melhor marcador, o rei Eusébio, autor de 25 golos.
O 255.º jogo entre Benfica e FC Porto, a contar para a 24.ª jornada da edição 2023/24 da Liga, realiza-se no domingo, a partir das 20:30, no Estádio do Dragão, no Porto, com arbitragem de João Pinheiro (AF Braga).