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Coates: "Hoje em dia dependemos muito de Gyökeres"

Mário Rui Ventura
Coates reconhece importância de Gyökeres no jogo do Sporting
Coates reconhece importância de Gyökeres no jogo do SportingLUSA
Sebastián Coates, central do Sporting, esteve esta quinta-feira na SportTV, no da em que Viktor Gyökeres defrontou Portugal e marcou um golo na derrota da Suécia, por 2-5, no Estádio D. Afonso Henriques.

"Estava a desejar que o treinador o tirasse, para descansar, porque precisamos dele", assumiu o capitão do Sporting, ressalvando que Gyökeres não gosta de perder.

"Não gosta de perder nunca. Mas que venha assim , com 'ganas'", afirmou Coates, assumindo a surpresa pela qualidade e afirmação do avançado sueco em Alvalade.

"Quando chegou, não tínhamos a noção de que ele era assim... Na pré-época, com o calor, passou mal. Tínhamos uma forma de jogar e, pelas suas caraterísticas, mudámos essa forma de jogar. Talvez por isso os primeiros treinos tenham custado a todos", explicou o central uruguaio.

"Hoje em dia dependemos muito dele e espero bem que venha zangado para o Sporting e com vontade de ganhar", assumiuo capitão dos leões, que recusou a ideia de ser um símbolo do clube.

"Não me sinto um símbolo. Quando vives o dia a dia, o treino e os jogos, não percebes muito bem aquilo que é a reação dos adeptos", explicou, lembrando o título de campeão conquistado em 2020/2021.

"Ainda é difícil perceber o que significou sermos campeões em 2020/21... Acho que ainda não está bem dentro de mim, quando percebo que uma criança ou outra pessoa me olham e falam comigo na rua", disse.

"Mas tratam-me com carinho, sem dúvida, e gosto de sentir carinho por fazer o que mais gosto, jogar à bola. É espetacular", assumiu Coates, revendo as imagens dos festejos, em Alvalade, a 11 de maio de 2021.

"São especiais por tudo o que representou para os jogadores, para o clube, que não vencia há muitos anos; por tudo o que se vivia: a covid-19 que tirou as pessoas dos estádios, por poder dar uma alegria às pessoas", lembrou o uruguaio, antes de falar do momento em que segurou o troféu.

"Estava a representar todo um grupo, mas claro que é bonito receber a taça. Mas às vezes temos, também, de perceber, que a bola não entra e aí percebes que trabalhaste, mas que ganhou outro", explicou.