Recorde aqui as incidências do encontro
Vitória conseguida apesar dos sobressaltos: "Faz parte, as equipas têm qualidade, não jogamos sozinhos e neste caso foi um adversário que tem feito um campeonato interessante, difícil, pragmático no jogo que joga de forma muito simples, mas difícil de anular. Tínhamos de estar preparados para as transições rápidas no ataque, ser consistentes na dinâmica em posse e o espaço ocupado no momento ofensivo ditava o equilíbrio que tínhamos de ter quando perdíamos a bola. O Farense criou ocasiões, tal como o todas as outras equipas, mas o jogo não tem história, penso que fizemos mais um jogo sólido, de qualidade, pausamos quando tinhamos de pausar, aceleramos quando tínhamos de acelerar, descobrimos várias formas de chegar à baliza adversária. O resultado é justo, apesar de termos criado muitas situações e podia ser mais volumoso, que também não seria justo pelo que o Farense fez".
Gostava que o campeonato estivesse a começar agora?: "Não, é o que é. Ainda hoje vimos um jogador que estava a fazer um excelente jogo e num lance - ele vem de um campeonato diferente, tem 22 anos -, sabe que tem de tirar a bola sobre pressão e sair por fora, não o fez e cometeu penálti. São as tais dores de crescimento que têm de ter porque são jogadores interessante, mas que têm um tempo de adaptação e perceber o campeonato e a Europa que é muito mais rápido do que na América do Sul. Estou a dar um exemplo do Alan Varela, fez um excelente golo, deu muito ao jogo dentro do que lhe pedi. Devemos pontos a nós próprios porque houve situações que podíamos ter feito de forma diferente, mas não há que chorar ou lamentar, há que olhar para a frente e o próximo jogo".
Veia goleadora do Evanilson: "Está a compensar o tempo que esteve lesionado. Obviamente que os avançados ficam contentes por fazer golo, eu olho para outras coisas, para a forma como chegamos lá. Houve um trabalho de equipa interessante que permitiu ao Evanilson concluir a jogada com sucesso. O mais importante para mim é a equipa e os processos dentro do jogo e os esquemas táticos. O segundo golo é fruto do trabalho da equipa técnica, do Vítor Bruno, do Dembelé na análise e observação de como devemos tirar partido das fragilidades dos adversários. Represento uma equipa técnica muito competente e trabalhamos com afinco para ganhar jogos. Estamos conscientes de que estamos no caminho certo, a evoluir como equipa porque individualmente os jogadores estão a crescer".
Regresso de Taremi com este sistema: "Não é uma dor de cabeça, fico contente se puder contar com toda a gente. Depois vai depender da dedicação de cada um na semana de trabalho e a estratégia definida em relação ao adversário. Aqui não há lugares cativos, toda a gente tem de trabalhar, a competitividade é boa no banco, é de louvar e eles sabem que eu não abdico disso. O último jogo nunca é garantia de jogar no próximo".