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Cristiano Bacci e os problemas do Boavista: "Temos poucos jogadores, é preciso fazer as coisas com virtude"

Mário Rui Ventura
Cristiano Bacci, treinador do Boavista
Cristiano Bacci, treinador do BoavistaBoavista FC
Cristiano Bacci, treinador italiano de 49 anos, que regressou esta época a Portugal para assumir o comando técnico do Boavista, falou das dificuldades do clube axadrezado, em declarações ao programa italiano "Radio TV Serie A".

O Boavista não está a atravessar um momento muito feliz, porque tem uma proibição da FIFA, o que significa que tem de respeitar as regras de fair-play financeiro. Infelizmente, é o resultado de épocas passadas com problemas", assumiu Cristiano Bacci.

"O objetivo é alcançar a permanência na Liga o mais rapidamente possível. É claro que, até janeiro, a altura em que haverá possibilidade de contratar jogadores, é preciso manter a firmeza, porque estamos a jogar com muitos jovens vindos da formação. Temos poucos jogadores da época passada, por isso é preciso fazer as coisas com virtude. Tivemos quatro jogos, dois no papel, muito difíceis, que perdemos, mas fizemos dois bons jogos. E nos outros dois, que no papel eram um pouco mais acessíveis, tivemos uma vitória e um empate. Estamos em linha com o que é preciso fazer”, acrescentou o treinador italiano.

Bacci falou também sobre o mercado de verão onde, apesar de não poder contratar, viu vários jogadores saírem e outros, que ficarem, serem alvo de forte assédio, nomeadamente Bozenik, Vukotic e Onyemaechi.

“Todos eles pertencem às respetivas seleções nacionais. O Bozenik foi alvo de interesse do Verona, Lecce e Génova. Depois, acabou por não se concretizar, mas é o avançado titular da seleção eslovaca. É um jogador muito bom, ainda jovem, com muita margem de progressão”, elogiou Cristiano Bacci, que se diz feliz pelo regresso a Portugal, onde entre 2014 e 2017 orientou o Olhanense, e falou na rivalidade do Boavista com... o Vitória SC.

“A rivalidade é maior com o Vitória SC. São clubes históricos, com a mesma alma e identidade. O FC Porto está um degrau acima, do ponto de vista técnico. É um dérbi, mas é visto de uma forma diferente", explicou.