Cristiano Bacci e os problemas do Boavista: "Temos poucos jogadores, é preciso fazer as coisas com virtude"
“O Boavista não está a atravessar um momento muito feliz, porque tem uma proibição da FIFA, o que significa que tem de respeitar as regras de fair-play financeiro. Infelizmente, é o resultado de épocas passadas com problemas", assumiu Cristiano Bacci.
"O objetivo é alcançar a permanência na Liga o mais rapidamente possível. É claro que, até janeiro, a altura em que haverá possibilidade de contratar jogadores, é preciso manter a firmeza, porque estamos a jogar com muitos jovens vindos da formação. Temos poucos jogadores da época passada, por isso é preciso fazer as coisas com virtude. Tivemos quatro jogos, dois no papel, muito difíceis, que perdemos, mas fizemos dois bons jogos. E nos outros dois, que no papel eram um pouco mais acessíveis, tivemos uma vitória e um empate. Estamos em linha com o que é preciso fazer”, acrescentou o treinador italiano.
Bacci falou também sobre o mercado de verão onde, apesar de não poder contratar, viu vários jogadores saírem e outros, que ficarem, serem alvo de forte assédio, nomeadamente Bozenik, Vukotic e Onyemaechi.
“Todos eles pertencem às respetivas seleções nacionais. O Bozenik foi alvo de interesse do Verona, Lecce e Génova. Depois, acabou por não se concretizar, mas é o avançado titular da seleção eslovaca. É um jogador muito bom, ainda jovem, com muita margem de progressão”, elogiou Cristiano Bacci, que se diz feliz pelo regresso a Portugal, onde entre 2014 e 2017 orientou o Olhanense, e falou na rivalidade do Boavista com... o Vitória SC.
“A rivalidade é maior com o Vitória SC. São clubes históricos, com a mesma alma e identidade. O FC Porto está um degrau acima, do ponto de vista técnico. É um dérbi, mas é visto de uma forma diferente", explicou.