Declarações dos treinadores após o Arouca-Vitória SC (0-1)
Recorde as incidências da partida
Gonzalo García (treinador do Arouca):
"Foi um jogo muito difícil contra um Vitória que é muito forte, que já está numa boa dinâmica e ritmo. Seguramente, não era uma boa altura para defrontá-los. Uma derrota nunca é boa, não é o que queremos, mas eu sinto que, no geral, fizemos um bom jogo. Eles não nos criaram muitas oportunidades, marcaram-nos no início."
"Penso que o que nos faltou foi, talvez, no último terço, sermos mais efetivos no último passe. E também, sobretudo no início do jogo, quando nos pressionaram em cima e saímos bem da pressão, faltou dar mais velocidade e aproveitar os espaços. Isso foi algo que eles não tiveram muito, mas, quando tiveram espaço, aproveitaram e fizeram-nos sofrer em alguma dessas jogadas. Acho que o golo era evitável."
"Não sei se seríamos capazes de fazer golo, mas, se estivéssemos com 11... Não sei se foi definitivo ou não, mas obviamente que nos tirou opções, a expulsão. Se não a tivéssemos sofrido, acho que poderíamos ter sido mais agressivos. Eles também estavam bem organizados defensivamente, tentaram quebrar o ritmo do jogo, com pausas. Fizeram um bom trabalho, do meu ponto de vista."
"Ainda assim, acho que estou feliz. É a primeira vez que jogamos com este 'onze', provámos muitas coisas. Viu-se que os jogadores têm uma ideia qualidade, a obsessão de dar mais, de nos ouvir, trabalhar e estou feliz. Não me importa que se enganem no final, mas que tentem”.
Rui Borges (treinador do Vitória SC):
"Foi um jogo muito competitivo, com uma boa equipa do outro lado. O Arouca tem um lance de perigo (remate ao poste de Sylla, aos nove minutos) e depois controlámos minimamente o jogo. Eles não criaram mais nenhum lance explícito de golo. Ao longo do tempo, fomos criando algumas situações claras no último terço. Poderíamos ter sido mais felizes num ou noutro lance, melhores na finalização."
"O Arouca conseguiu, às vezes, quebrar as nossas linhas, por isso, acho que foi um jogo competitivo ao longo dos 90 minutos. Não conseguimos ser o Vitória que queremos, em termos do que é gerir o jogo durante mais tempo, também por mérito do outro lado. Também tem uma belíssima equipa e muito bem trabalhada, mas, a espaços, conseguimos colocar a nossa qualidade. A vitória ajusta-se, acho que foi uma demonstração de espírito da equipa."
"Este é um clube de conquistadores, por isso não tínhamos nada a temer, mas a única coisa que poderíamos ter era um bocadinho de ansiedade no sentido de perceber se a equipe ia dar uma resposta, mudar o tal 'chip' da Liga Conferência para o campeonato."
"Eu olho para os jogadores e eles dão o máximo deles. O espírito é muito bom, vamos passar por fases menos boas também, mas, nesta fase, está muito bom. Eu olho para eles diariamente, não é só no jogo, a darem o seu melhor, é isso que me importa. Se derem o seu melhor, o treinador está com eles até à morte".