Dragão entra a voar e guarda poder de fogo antes do Clássico: FC Porto vence Rio Ave
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Com os reforços Deniz Gul e Samu Omorodion a assistir nos camarotes, Vítor Bruno voltou a mexer no onze para lançar Pepê a titular, em detrimento de Fran Navarro, com Namaso a assumir a posição de avançado central e Vsaco Sousa a manter o seu lugar no miolo. Por outro lado, Luís Freire mexeu apenas com a entrada de Tiago Morais em vez de Ole Pohlmann.
Dragão levanta voo no apito inicial
As estratégias nem tiveram tempo de entrar em jogo. Mal soou o apito inicial, os dragões lançaram-se ao ataque com uma segunda bola a cair nos pés de Iván Jaime que ativou o radar e encontrou a desmarcação de Galeno ao segundo poste. O novo lateral esquerdo voltou a mostrar dotes de goleador com um remate acrobático a surpreender tudo e todos para inaugurar o marcador com apenas 18 segundos de jogo e fazer o seu quinto golo na época e o mais rápido de sempre no Estádio do Dragão.
Sem tirar o pé do acelerador, os anfitirões podiam ter dilatado a vantagem por diversas ocasiões, mas Jhonatan brilhou com uma grande estirada a remate de Namaso, antes de travar as múltiplas tentativas de Jaime, Martim Fernandes e Vasco Sousa. A primeira aparição dos vila-condenses no ataque foi num pontapé de canto prontamente resolvido.
Estava a ser um autêntico massacre azul e branco perante a apatia e excessivos erros dos forasteiros e já não era uma questão de "se", mas de "quando" é que chegaria o segundo golo. João Tomé foi o culpado de perder uma bola a meio campo que permitiu a Galeno lançar uma transição rápida e Jaime convidar Nico para um remate rasteiro e colocado à entrada da área, aos 30 minutos. Sem oposição, Jhonatan bem se lançou, mas não chegou a tocar no esférico.
Insatisfeito com o que via da equipa, que raramente atravessou o meio campo (ver gráfico abaixo), Luís Freire fez três alterações de uma assentada, (Tiago Morais, Kiko Bondoso e João Tomé saíram, entraram Fábio Ronaldo, Pohlmann e João Graça). Apesar de não ter consentido mais golos até ao descanso, não ficaram por aí as contrariedades para o treinador que, aos 43 minutos, ficou sem Patrick William por acumulação de amarelos.
Antes do intervalo, o Rio Ave já tinha feito quatro alterações, visto que Panzo compôs a linha defensiva com a saída de João Novais.
Aterragem suave com vista para o Clássico
Sem alterações no recomeço, pertenceu a Vasco Sousa a ousadia de testar a meia distância por duas vezes à procura do primeiro golo pela equipa principal. A nota artística podia ter chegado pouco depois, mas Pepê permitiu a Jhonatan brilhar novamente com uma finalização tímida na pequena área depois de uma grande jogada sobre a direita e cruzamento de Martim, o que não tira mérito à intervenção do guardião.
Os dragões, naturalmente, baixaram o ritmo. Não só porque estavam em vantagem numérica e no marcador, mas principalmente porque na próxima semana há Clássico com o co-líder Sporting e os índices físicos nesta altura são geridos com pinças. Essa gestão começou com as saídas de Martim Fernandes e Pepê para as entradas de João Mário e Wendell, que cheirou o golo nos primeiros minutos esta temporada, mas atirou enrolado.
Aos 76 minutos, o Rio Ave criou a primeira e única ocasião de perigo com um cruzamento rasteiro para a pequena área que não teve seguimento. No contra-golpe, Vasco Sousa isolou Galeno, mas o extremo atirou fraco para as mãos de Jhonatan.
Até ao apito final, Vítor Bruno continuou a gestão com as entradas de Gonçalo Borges, Grujic e Fran Navarro, ao mesmo tempo que Jhonatan foi evitando males maiores para os vila-condenses.
Homem do jogo Flashscore: Galeno (FC Porto).