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Filipe Martins admite que derrota foi "justa" e Evangelista quer evolução contínua

Filipe Martins admite que faltou eficácia e competência
Filipe Martins admite que faltou eficácia e competênciaLUSA
Declarações após o jogo Estrela da Amadora-Famalicão (0-3), a contar para a segunda jornada da Liga Portugal, realizado esta segunda-feira no Estádio José Gomes, na Amadora:

Recorde aqui as incidências do encontro

Filipe Martins (treinador do Estrela da Amadora):

“Na primeira parte, não estivemos ao nosso nível. Não conseguimos transportar para o jogo o que trazíamos a nível estratégico, com muito pouca bola e muito pouca qualidade. Até estivemos encaixados e conseguimos recuperar bolas alto, mas nessas transições podíamos finalizar melhor, fomos muito precipitados.

Entrámos bem na segunda parte. Acertámos bem algumas coisas que estávamos a fazer menos bem e estávamos dentro do jogo. O momento do jogo acaba por ser a bola ao ferro, que poderia mudar o rumo, até porque estávamos numa fase ascendente. Fomos sempre à procura do golo do empate e, num erro nosso, aparece o segundo golo do Famalicão. Ficou mais difícil para nós, mas tentámos na mesma refrescar e chegar à frente. Arriscámos e, até ao final, tentámos entrar no jogo, mas contra uma equipa desta qualidade todos os erros se pagam caro.

A vitória é justíssima, sem dúvida, mas 3-0 acho que é demasiado. Foi fruto das vicissitudes do jogo, devido à falta de eficácia e de competência da nossa parte no momento de finalizar”.

Armando Evangelista (treinador do Famalicão):

“Em relação à época passada, só posso responder por oito jogos. Saí satisfeito com o que produzimos nesses dois meses. Os objetivos são claros. Estamos focados no próximo jogo, só e simplesmente. Em função dos jogos, vamo-nos preparar e procurar a melhor estratégia e motivação. É desta forma que vamos olhar para esta época.

Acho que fizemos um bom jogo, muito completo, num campo extremamente difícil, de um adversário que vinha motivado com um bom resultado fora de casa e é muito intenso e agressivo, que tinha o fator casa do seu lado. Preparámos muito bem este jogo em termos estratégicos e mentais. Depois do primeiro jogo, poderíamos achar que estava tudo feito e não está.

Estamos no início e é um caminho muito duro, com processos que têm de ser recalcados. Só vou ficar satisfeito quando não tiver quase a necessidade de traçar um plano estratégico para a minha equipa para algum jogo. Sabemos que isso é quase impossível. Vamos continuar a trabalhar e a acreditar que a equipa vai continuar a evoluir e que vai apresentar muitas vezes o que apresentou hoje: solidez defensiva, personalidade, a gostar de ter bola e a criar oportunidades”.

Leia aqui a crónica da partida