Guillermo Ochoa apresentado pelo AVS: "Tive opções de outros países, posso ajudar a equipa a crescer"
Escolha pelo AVS: “O que me motiva, primeiramente, é conhecer uma nova liga. É a minha primeira vez em Portugal. É uma liga onde estiveram muitos mexicanos antes e sempre me falaram muito bem do nível de jogo de Portugal. Para mim a motivação é continuar a conhecer uma nova liga, continuar a pensar na seleção e em estar no próximo Mundial. Acho que na minha idade, como guarda-redes, posso continuar a acrescentar a equipa. Sinto-me bem física e mentalmente. Sinto-me forte, não tive nenhum problema grave. Posso ajudar uma equipa como o AVS, que quer crescer.”
Integração na equipa: “A minha integração foi bastante agradável. É um grupo acessível, com rapazes muito amáveis, dispostos a trabalhar e a que a adaptação seja rápida. Cheguei a um estágio na montanha e isso ajudou, tivemos treinos e atividades juntos, acho que isso ajuda a que a adaptação seja um pouco mais rápida. É um grupo com muito talento, com qualidade e vontade de fazer as coisas bastante bem este ano.”
Conversa com mexicanos: “Não tinha dúvidas sobre a liga portuguesa. Não falei agora. Tenho companheiros e amigos, como Herrera, Diego Reyes, Miguel Layún, que estiveram no FC Porto, Raúl Jiménez que esteve no Benfica, entre outros. Sempre falavam bastante bem do país, das pessoas, da intensidade do futebol, do bom clima, da boa comida, da amabilidade dos portugueses. Sempre tive isso na cabeça e, este verão, quando não tinha equipa, tive opções de outros países, mas de países um pouco complicados, exóticos, e nenhum me dava essa motivação, essa convicção de poder decidir, até que chegou uma equipa como o AVS. Pelo país, pelo que me oferece, acho que foi interessante. Posso estar perto da minha família."
Mais-valia para o AVS: "Posso trazer o exemplo do trabalho, do dia a dia, no balneário, no ginásio, nas viagens. É a parte importante dos mais experientes. No campo, primeiro, no que futebolisticamente eu sei, e depois, com os companheiros jovens, um pouco de calma. Seguramente haverá momentos difíceis, nem tudo é bom durante o ano, nem sempre há vitórias e empates. Às vezes há uma série de derrotas, pode acontecer e há que aceitar. O importante é continuar. Posso ajudar, como faço na seleção.”