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Lage afasta problemas fora de campo e avisa: "Não há cá mudanças, o nosso chip só pode ser um"

Lage admitiu recuperação de Bah
Lage admitiu recuperação de BahSL Benfica
Leia abaixo as declarações do treinador do Benfica, Bruno Lage, na antevisão ao duelo no terreno do Boavista, de segunda-feira, a contar para a sexta jornada da Liga Portugal.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Vitória na Liga dos Campeões a meio da semana: "Foi um bom momento, mas já está no passado, o nosso foco já estava no Boavista depois do final do jogo. Sobre o jogo, três coisas importantes: o Boavista é uma equipa aguerrida, vertical, com muita velocidade e grande espírito de equipa; o segundo apontamento é jogar no Bessa que tem sido difícil para o Benfica; e o terceiro tem que ser nosso, não há cá mudanças de chip para nada, o nosso chip só pode ser um, jogar com qualidade e conquistar os três pontos. Não há tempo para mudar chips de Liga dos Campeões para o campeonato, temos de ir determinados para o jogo". 

Instabilidade no Benfica causa pressão: "Sobre ontem (AG do Benfica), é um momento à Benfica, que as pessoas têm que discutir o Benfica fora de campo, o que me interessa neste momento, porque não temos tido tempo, é estar determinados no que acontece dentro de campo. Eu e os jogadores estamos focados nisso, a minha missão é treinar a equipa e blindá-la do que se passa fora do relvado, ganhar jogos, conquistar o maior número de pontos, essa é a nossa preocupação. No fim, temos que jogar da forma que os nossos adeptos gostam, é essa a nossa preocupação".

Passar mensagem é mais difícil pela pressão sobre Rui Costa: "Vou repetir, não temos tido tempo para nada. O meu foco, nas últimas horas, foi chegar na sexta-feira às 15:00 a Beja, chegamos aqui às 17:00, treinamos, preparamos o jogo, cheguei a casa às 22:00, já tinha o meu filho a dormir. No sábado saí de casa às 06:00 para ser o primeiro a chegar e saí às 20:00. Hoje é a mesma coisa, estamos aqui, vamos para estágio e concentração. A minha atenção é sobre os meus atletas, analisar os jogos, o que fazemos bem e preparar da melhor maneira a estratégia para o jogo seguinte".

Falta de golos de Pavlidis: "Não me importa quem marca os golos, interessa-me o rendimento da equipa porque o que temos de fazer no imediato é ganhar. Ainda sobre essa questão, não apenas do ponta de lança, se queremos que seja o nosso guarda-redes a iniciar o ataque, agora também se pede ao ponta de lança que seja o primeiro a defender. Há um conjunto de missões de todos os jogadores, ofensivos e defensivos, que têm de cumprir, todos têm feito um esforço enorme para o fazer e o Pavlidis tem feito um excelente trabalho para a equipa".

Conquistar os adeptos: "O meu papel neste momento é de continuar a ganhar jogos, criar dinâmicas de vitórias, temos duas vitórias e queremos outra para fazer a equipa crescer. Fazer com que os bons momentos se prolonguem mais no tempo, só assim é que se conquista os adeptos, não é por mim, nem por celebrar com eles um golo, conquistam-se os adeptos a jogar bom futebol. No Benfica é assim, futebol bonito, atrativo, com várias oportunidades de golo, conquistam-se os adeptos com dinâmica de vitória. E já que toca nisso, tanto foram importantes a apoiar no Estádio da Luz, como os que nos seguiram agora nas competições europeias e vão ser importantes os adeptos do norte e haver esta união maior. Quando a onda dos adeptos começa, empurram a equipa para vitórias. Eu sei disso, em particular, porque vivi e joguei com estádios vazios e é uma diferença enorme". 

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Recuperação de Bah e alternativas a Kaboré: "Temos até à hora do estágio para tomar uma decisão sobre o Bah. Quanto ao Kaboré, o adversário sentiu que podia atacar por aquele lado e quando falei em planos foi em função de substituições, podemos alterar esquema tático e os jogadores têm de perceber outras dinâmicas. Pela limitação das substituições, ajustamos dentro de campo e não deixamos o adversário criar muitas oportunidades à exceção do golo. Ainda não pensamos muito no assunto, as perspetivas do Bah recuperar são muito grandes".

Dificuldades no Bessa e primeiro jogo fora sob o comando de Lage: "O que temos de fazer diferente é a nossa exigência, não pode haver espaço para baixar o nível dos dois primeiros jogos, não há cá mudanças de chip, temos de encarar o jogo com foco e seriedade. É um adversário forte no seu reduto, que joga muito bem em equipa e nos últimos anos é um terreno difícil para o Benfica. Os jogadores estão avisados, não temos tempo nem espaço para pensar no que pode acontecer".

Amdouni merece lugar no onze: "Sim sim, toda a gente está a merecer um lugar no onze, agora é aproveitar todos os momentos. Ainda falei com os atletas logo a seguir ao jogo (com o Estrela Vermelha) e que era importante ouvirem, não há jogadores do Schmidt, nem do Lage, são todos jogadores do Benfica. Têm que estar preparados para tudo, jogar 90 minutos, ou cinco, ou um. As minhas decisões não são contra ninguém, mas em função do que acontece no jogo. Por exemplo, o Amdouni jogou poucos minutos no fim, um jogador que nos poderia dar profundidade ao jogo naquele momento e que tem mais mobilidade, por isso colocamo-lo. Numa situação diferente, escolhíamos outro. O importante é ir conhecendo os jogadores aos poucos e perceber a cada momento o rendimento que nos podem trazer em função dos espaços que os adversários dão. Ao longo dos 90 minutos, os adversários têm diferentes estratégias, se tiverem a ganhar ou a perder são diferentes, e temos de jogar em função disso".