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Liga: As declarações dos treinadores após o Arouca - AVS (1-1)

Capitães do Arouca e do AVS entraram no campo acompanhados por cães de um canil
Capitães do Arouca e do AVS entraram no campo acompanhados por cães de um canilPAULO NOVAIS/LUSA
Declarações após o jogo Arouca – AVS (1-1), da oitava jornada da Liga Portugal, disputado este sábado em Arouca.

Recorde as principais incidências da partida

Gonzalo García (treinador do Arouca):

"Sinto que foram pontos perdidos, porque durante 55 minutos, uma hora, tivemos controlo total do jogo. Jogámos como temos de jogar, como eu gosto. Não é para jogar bonito, mas sim para criar ocasiões, atacar, ter um adversário submetido, que não consiga sair e fizemos isso bem, muito bem. 

Acho que foram momentos de um futebol muito bom, de grande qualidade, mas, se não terminamos as jogadas, é claro que o nervosismo aumenta. Acho que é um passo que temos de dar, essa mentalidade de continuar sempre a jogar. Não tinha mudado nada, o oponente colocou um pouco mais de gente, mais pressão. Então, temos que correr para o espaço. Eles estavam no limite, e temos de ser inteligentes. Mas, não sei, deu-nos o nervosismo.

Eles começaram com agressividade a empurrar-nos para trás. A nossa pressão deixou de ser forte e agressiva na parte defensiva. Até que chegou um penálti que não sei... Foi um penálti de riso.

No final, acho que voltámos ao jogo nos últimos sete minutos, mas não tivemos efetividade. Deveríamos ter feito o segundo golo, o terceiro e acabado com o jogo na primeira hora.

É uma pena. Disse aos jogadores, no balneário, a todos, que, no final, deu-me pena por eles. Acabar a empatar este jogo, que deveria ter acabado em festa depois do jogo que fizemos. Empatámos e dá-me vontade de felicitá-los".

Vítor Campelos (treinador do AVS):

"Foi o primeiro ponto que alcançámos fora de casa. Temos trabalhado já durante algumas semanas, a nossa postura a jogar fora, que terá de ser a mesma do que quando jogamos em casa, com o mesmo comprometimento, com a mesma crença de vitória.

Na primeira parte, o Arouca esteve melhor. Mais do que na forma de pressionar, deveríamos ter sido mais competitivos, mais agressivos no bom sentido, chegando-lhes mais perto e também nos duelos, o que não conseguimos. O Arouca esteve por cima, mas, ainda assim, depois do 1-0, tivemos uma oportunidade flagrante pelo Jorge Teixeira, já em cima do intervalo (37 minutos), que, completamente sozinho, rematou por cima da barra.

 Ao intervalo, acertámos alguns aspetos táticos e mudámos a forma de pressionar, mas sobretudo falámos sobre os nossos níveis de competitividade, que tinham de ser mais altos. Creio que essa pressão alterada e, sobretudo, a nossa mentalidade levaram a que tivéssemos feito uma ótima segunda parte. 

Tivemos várias oportunidades para marcar, duas flagrantes pelo Vasco Lopes e pelo Zé Luís. Ainda tivemos outra pelo Rodrigo, a bola passou a arrasar o poste. Com sorte, poderíamos ter levado aqui os três pontos.

Como disse, na primeira parte, o Arouca esteve melhor, mas nós tivemos uma oportunidade flagrante a terminar e a segunda parte foi de sentido único, em que tivemos várias oportunidades para vencer o jogo".