João Pereira (treinador do Casa Pia):
“Jogámos contra uma grande equipa, que está a fazer uma excelente campanha. Nota-se que tem mais jogos nas pernas do que nós e isso acabou por sentir-se na segunda parte.
Sabíamos que o Vitória tem parte da pressão de ter obrigatoriedade de vencer permanentemente e a estratégia passava por conseguirmos aproveitar algum erro na segunda parte e conseguirmos estar juntos e compactos.
Soubemos sofrer e sabíamos que tínhamos de trabalhar no sentido da transição, tínhamos de ser pragmáticos e que a melhor forma de fechar o jogo era conseguir o segundo golo, mas, infelizmente, não conseguimos e acabámos por sofrer numa bola parada. Tivemos nas mãos uma grande oportunidade para fazer o 2-1.
O Casa Pia está muito longe do que pode alcançar.
Não vamos a Alvalade para ver o Sporting jogar. Vamos a Alvalade para querer defrontar o Sporting em termos altamente competitivos e fazer o que ainda ninguém fez".
Rui Borges (treinador do Vitória SC):
“Não teve que ver com o golo. Perdemos pontos com duas equipas com blocos baixos e temos de melhorar nesse aspeto. Não foi a parte técnica nem tática.
O que diferenciou a primeira parte para a segunda foi a nossa agressividade e a nossa competitividade, que não esteve lá. Uma segunda parte em que fomos claramente superiores. É essa atitude que temos de ter e que nos tem guiado até aqui. Não chegou.
É um ponto, tristes porque queríamos ganhar, mas cientes daquilo que poderíamos ter feito mais na primeira parte.
Podia ser ingrato, mas foi justo. Pela capacidade do adversário defender e pela incapacidade que tivemos na primeira parte, o resultado é justo”.